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Covid-19: Ministério da Saúde deve aplicar terceira dose em adolescentes

Para o grupo, a terceira e a quarta dose são restritas aos imunossuprimidos. Decisão final está prevista para 27 de maio

Vacinação em São Paulo; adolescentes; menor de idade; sude; São Paulo; Covid 19; 

Foto: Leandro Fonseca
data: 30/08/2021 (Leandro Fonseca/Exame)

Vacinação em São Paulo; adolescentes; menor de idade; sude; São Paulo; Covid 19; Foto: Leandro Fonseca data: 30/08/2021 (Leandro Fonseca/Exame)

AO

Agência O Globo

Publicado em 18 de maio de 2022 às 17h24.

O Ministério da Saúde planeja estender a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 a adolescentes de 12 a 17 anos. Com a medida, esses jovens deverão receber uma terceira dose de Pfizer quatro meses após a segunda. Atualmente, esse grupo recebe duas doses, que podem ser desse imunizante ou da CoronaVac.

Já há uma recomendação favorável de integrantes da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI-Covid) para o aval da pasta. Interlocutores ouvidos pelo GLOBO afirmam que a decisão final deve sair até o fim da próxima semana, em 27 de maio, quando voltam a debater o tema.

Até lá, o grupo deve reunir mais dados epidemiológicos que subsidiem a ampliação da dose de reforço para a faixa etária. Após a aprovação, o ministério deverá publicar uma nota técnica para orientar estados e municípios.

A orientação atual para adolescentes é de que apenas os imunossuprimidos — com câncer, HIV/Aids ou que receberam transplante, por exemplo — recebam a terceira e a quarta dose. O ministério liberou a aplicação dessa segunda dose de reforço em idosos a partir de 70 anos e em adultos imunodeprimidos.

Além da Pfizer, a CoronaVac também é liberada para crianças e jovens, mas a partir de 6 anos. A pasta, contudo, não a indica como opção para reforço dos adolescentes por induzir menor produção de anticorpos contra a Covid-19.

(Agência O Globo)

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