(Michael Blann/Getty Images)
Gilson Garrett Jr
Publicado em 24 de setembro de 2020 às 16h04.
Última atualização em 24 de setembro de 2020 às 16h12.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assinou nesta quinta-feira, 24, o protocolo que estabelece as regras de funcionamento para a volta de cinemas, teatros, museus, bibliotecas, espetáculos e eventos. Ainda não há uma data definida para permitir o funcionamento do setor cultural na capital paulista, mas a previsão é que o estado libere no dia 9 de outubro, quando será feita a próxima reclassificação da quarentena.
A expectativa é que a cidade progrida nesta data para a fase 4 verde do Plano São Paulo — a diretriz do governo do estado para controle da covid-19 com uma escala que vai de 1, a mais restrita, até 5. Além da cultura, os setores do comércio, de bares e restaurantes também seriam beneficiados, com o aumento da capacidade para 60% (atualmente é de 40%).
Na semana passada, Covas apresentou gráficos que apontam que a cidade melhorou três critérios essenciais para avançar: internações, novas infecção e novas mortes causadas pelo coronavírus. No começo de setembro a cidade estava na fase 3 amarela, mas há dez dias este índice melhorou e São Paulo poderia ser classificada na fase 4 verde.
As aulas presenciais na cidade de São Paulo voltam de maneira parcial a partir do dia 7 de outubro. A retomada total está prevista para o dia 3 de novembro, mas a prefeitura não descartou que só ocorra em 2021.
A reabertura vale para as redes municipal, estadual e privada de ensino que estão na capital paulista. As atividades que podem funcionar em outubro são aquelas extracurriculares, como reforço, música e línguas estrangeiras. As instituições de ensino superior podem voltar com as atividades a partir de outubro.