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Cosan e Shell podem refinanciar dívida após joint venture

A parceria vai incorporar US$ 2,5 bilhões da dívida da Cosan, incluindo títulos e empréstimos bancários

A Cosan e a Shell acertaram em agosto unir seus ativos de açúcar, etanol e distribuição de combustíveis (Arquivo)

A Cosan e a Shell acertaram em agosto unir seus ativos de açúcar, etanol e distribuição de combustíveis (Arquivo)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2011 às 21h52.

São Paulo - A joint venture da Cosan SA Indústria & Comércio e da Royal Dutch Shell Plc, maior processadora de cana-de-açúcar do mundo, poderá refinanciar uma dívida de US$ 2,5 bilhões.

“Obviamente esperamos que a percepção de risco seja favorável com a conclusão da joint venture, resultando em custos consideravelmente menores para a dívida”, disse hoje o presidente da Cosan Marcelo Martins em entrevista por telefone de São Paulo. “Se as condições de mercado são favoráveis, porque não refinanciar?”

A Cosan, com sede em Barra Bonita, no estado de São Paulo, e a Shell, com sede em Haia, na Holanda, acertaram em agosto unir seus ativos de açúcar, etanol e distribuição de combustíveis no Brasil para criar a Raízen SA. A Cosan entrou com 23 usinas, 1.730 postos de gasolina e outros ativos, e a Shell deve investir até US$ 1,95 bilhão em dinheiro e ativos, incluindo 2.740 postos. A parceria também vai incorporar US$ 2,5 bilhões da dívida da Cosan, incluindo títulos e empréstimos bancários.

A Cosan manterá o controle de sua divisão de varejo de açúcar no Brasil, incluindo as marcas União e Da Barra, disse Martins. A Shell fará um pagamento de cerca de US$ 540 milhões à Cosan quando o negócio for concluído, o que é esperado para ocorrer no primeiro semestre deste ano, disse ele.

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