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Correios querem ampliar oferta de serviços

Correios devem oferecer serviços de telefonia celular e seguro pessoal. Ideia é facilitar acesso a esse tipo de serviço pela população, especialmente no interior do país


	Correios: Correios continuam interessados em comprar participação minoritária na empresa que vencer a licitação para a operação do Trem de Alta Velocidade
 (André Mesquita/Creative Commons)

Correios: Correios continuam interessados em comprar participação minoritária na empresa que vencer a licitação para a operação do Trem de Alta Velocidade (André Mesquita/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 20h37.

Brasília - Os Correios devem oferecer, ainda este ano, serviços de telefonia celular e seguro pessoal. A ideia, segundo o presidente da empresa, Wagner Pinheiro, é facilitar o acesso a esse tipo de serviço pela população, especialmente no interior do país. “Como empresa pública, queremos ampliar o acesso a serviços para a população que tem mais dificuldade de acesso”.

O serviço de telefonia celular vai ser oferecido por meio do Operador Virtual de Telefonia Móvel, pelo qual empresas compram no atacado a oferta de rede de operadoras de telefonia e oferecem no varejo para seus clientes.

O operador virtual não precisa de licença para uso de frequências e dispensa infraestrutura de rede de telecomunicações, mas tem obrigações semelhantes às de uma empresa tradicional de telefonia móvel, inclusive no cumprimento do Código de Defesa do Consumidor. As empresas Porto Seguro e Sermatel receberam autorização da Agência Nacional de Telecomunicações para oferecer o serviço.

Wagner Pinheiro disse também que os Correios continuam interessados em comprar participação minoritária na empresa que vencer a licitação para a operação do Trem de Alta Velocidade, que irá ligar Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas. Segundo ele, este trecho concentra cerca de 50% do fluxo de objetos da empresa, e a utilização do trem-bala irá facilitar a entrega de cartas e de encomendas.

A intenção da empresa, de acordo com Pinheiro, é uma participação societária de 5% na empresa que irá operar o trem-bala. “Pode ser uma alternativa ao avião para a entrega de encomendas expressas. Esse transporte será estratégico daqui a 10, 15 anos”, ressaltou. Pinheiro confirmou que os Correios estudam a possibilidade de participar da compra da empresa CCT, que presta o serviço equivalente em Portugal.

Os Correios completam 350 anos amanhã (25) e vai promover diversos eventos para comemorar a data. Hoje será lançado em Brasília o selo Correios 350 Anos: História, Pessoas e Ação. Amanhã shows gratuitos serão realizados em cinco capitais: Curitiba, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador e Manaus.

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