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Correios atrasam entregas de natal por problema de segurança

Mesmo crianças que escreveram cartinhas aos Correios com pedidos ao Papai Noel ainda não receberam seus brinquedos


	Correios: Das cerca de 4,5 mil encomendas com presentes destinados à Campanha Papai Noel dos Correios que foram recebidas na unidade de Santo Amaro 3,7 mil foram entregues
 (André Mesquita/Creative Commons)

Correios: Das cerca de 4,5 mil encomendas com presentes destinados à Campanha Papai Noel dos Correios que foram recebidas na unidade de Santo Amaro 3,7 mil foram entregues (André Mesquita/Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 18h27.

São Paulo – Três semanas após o Natal, muitos presentes e encomendas natalinas endereçados a moradores do extremo da zona sul da capital paulista ainda não foram entregues pelos Correios. Mesmo crianças que escreveram cartinhas aos Correios com pedidos ao Papai Noel ainda não receberam seus brinquedos.

Das cerca de 4,5 mil encomendas com presentes destinados à Campanha Papai Noel dos Correios que foram recebidas na unidade de Santo Amaro, na zona sul da capital, 3,7 mil foram entregues. O restante (800 presentes), segundo a empresa, já teve uma primeira tentativa de entrega, aguarda nova saída e se destina a áreas de restrição de entrega, onde é necessário escolta.

Segundo a assessoria de imprensa dos Correios, o atraso na entrega é explicado por problemas de segurança. Para fazer a entrega em algumas regiões de São Paulo, tais como em Parelheiros e Grajaú, a empresa precisa de escolta para evitar, por exemplo, que os carteiros sejam assaltados. A expectativa do órgão é que até o final desta semana os presentes e encomendas de Natal sejam todos entregues.

Com a necessidade de escolta, diz a assessoria, a velocidade da entrega acaba diminuindo. “Os Correios, assim como outras empresas, são vítimas dos problemas relacionados à segurança pública no estado de São Paulo. A empresa desenvolve parcerias com os órgãos de segurança e adota medidas preventivas, como gerenciamento de risco, monitoramento e rastreamento de veículo, escolta ou entrega interna”, diz nota do órgão.

A Agência Brasil entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do governo de São Paulo pedindo pronunciamento sobre o problema relatado pelos Correios, mas não houve resposta até a publicação da matéria.

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