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Greve reduz ritmo das obras do Beira-Rio

Operários exigem aumento salarial de 15%, maior valor de vale-alimentação, entre outros benefícios


	O Beira-Rio, que tem inauguração prevista para o fim do ano, tem 52% das obras concluídas
 (Wikimedia Commons)

O Beira-Rio, que tem inauguração prevista para o fim do ano, tem 52% das obras concluídas (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 18h22.

Porto Alegre - Um grupo de operários que trabalham na reforma do Estádio Beira-Rio suspendeu suas atividades na tarde desta quarta-feira para exigir reajuste salarial e ampliação de benefícios. Os participantes do protesto chegaram a bloquear o portão de acesso ao canteiro de obras, mas acabaram liberando a passagem. Quem não aderiu à paralisação trabalhou normalmente.

Os manifestantes, empregados da construtora Andrade Gutierrez, pedem reajuste de 15% para os salários, adicional de 100% para as horas extras e aumento do vale-alimentação de R$ 160 para R$ 250. Também reivindicam liberação para os operários viajarem suas cidades de origem a cada dois meses - atualmente, eles visitam suas famílias, muitas delas no Nordeste, a cada três meses.

A empresa recebeu representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada do Estado (Siticepot-RS) para negociação. Ao final da reunião, os sindicalistas informaram que não houve acordo e que o movimento pode receber mais adesões nesta quinta-feira. A Andrade Gutierrez não se manifestou sobre o caso até o começo da noite desta quarta.

O Beira-Rio é um dos 12 estádios brasileiros que estão sendo construídos ou reformados para receber jogos da Copa de 2014. Com a evolução das obras de modernização da arena em Porto Alegre, que atingiram 52% de conclusão no balanço de dezembro, o Inter deixará de jogar no local a partir de agora - a inauguração está prevista para o final deste ano.

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