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Corpos de vítimas de naufrágio no Amapá já foram resgatados

O número de desaparecidos ainda é incerto e as buscas foram retomadas nas primeiras horas da manhã de hoje, 15


	Amapá: governo estadual, em nota de esclarecimento sobre o acidente, informou que o barco transportava cerca de 60 pessoas
 (Divulgação /Prefeitura de Itaubal)

Amapá: governo estadual, em nota de esclarecimento sobre o acidente, informou que o barco transportava cerca de 60 pessoas (Divulgação /Prefeitura de Itaubal)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 11h36.

Brasília – O Corpo de Bombeiros e a Capitania dos Portos do Amapá resgataram, até a noite de ontem (14), os corpos de 17 vítimas do naufrágio do barco Capitão Reis 1, que afundou no Rio Amazonas, próximo a Macapá, na manhã do último sábado (12).

O número de desaparecidos ainda é incerto e as buscas foram retomadas nas primeiras horas da manhã de hoje (15). Nessa segunda-feira, um helicóptero cedido pelo governo do Pará chegou ao local para auxiliar nas buscas.

Segundo depoimento de testemunhas, a embarcação tombou e começou a afundar rapidamente quando retornava à cidade de Santana, a cerca de 20 quilômetros da capital, após participar da procissão fluvial do Círio de Nazaré.

A Capitania dos Portos instaurou inquérito administrativo para apurar as causas do acidente. A previsão é que a apuração seja concluída dentro de 90 dias. A Delegacia-Geral de Polícia do Amapá instaurou inquérito para apurar as responsabilidades pelo naufrágio. Uma das hipóteses para o acidente é que havia gente demais a bordo.

De acordo com a Capitania dos Portos, o barco tinha capacidade para 40 passageiros, além da tripulação. Ainda segundo a capitania, ele foi vistoriado pouco antes de partir para participar da procissão e o número de pessoas a bordo não excedia o limite. Além disso, o Capitão Reis 1 estava em condições regulares.

O governo estadual, em nota de esclarecimento sobre o acidente, informou que o barco transportava cerca de 60 pessoas.

Procurada, a Capitania dos Portos disse, por meio de sua assessoria, que a informação está sendo apurada junto a testemunhas e à entidade que alugou o barco para a procissão, o Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis no Estado do Amapá (Sindsep).

Não está descartadas a possibilidade de pessoas terem embarcado durante o trajeto, após o barco ter sido fiscalizado e liberado.

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