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Coronel que confessou tortura é encontrado morto

Corpo apresentava marcas de asfixia, segundo a Polícia Civil


	Ex-deputado Rubens Paiva, desaparecido em 1971 durante o regime militar: Malhães prestou depoimento em março à Comissão Nacional da Verdade em que relatava ter participado de prisões e torturas durante a ditadura
 (Renato Araújo/ABr)

Ex-deputado Rubens Paiva, desaparecido em 1971 durante o regime militar: Malhães prestou depoimento em março à Comissão Nacional da Verdade em que relatava ter participado de prisões e torturas durante a ditadura (Renato Araújo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 14h59.

Rio - O coronel reformado do Exército Paulo Malhães foi encontrado morto nesta manhã, 25, no sítio em que morava em Nova Iguaçu (cidade na Baixada Fluminense). O corpo apresentava marcas de asfixia, segundo a Polícia Civil.

Malhães prestou depoimento em março à Comissão Nacional da Verdade em que relatava ter participado de prisões e torturas durante a ditadura militar. Disse também que foi o encarregado pelo Exército de desenterrar e sumir com o corpo do deputado Rubens Paiva, desaparecido em 1971.

De acordo com o relato da viúva Cristina Batista Malhães, três homens invadiram o sítio de Malhães na noite desta quinta-feira, 24, à procura de armas. O coronel seria colecionador de armamentos, disse a mulher aos policiais da Divisão de Homicídios da Baixada que estiveram na propriedade.

Cristina disse que ela e o caseiro foram amarrados e trancados em um cômodo, das 13h às 22h desta quinta-feira, 24, pelos invasores.

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