Mulheres choram durante velório da vereadora do PSOL Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2018 às 09h38.
Última atualização em 19 de março de 2018 às 11h27.
São Paulo — O coronel da reserva da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), Robson Rodrigues da Silva, fez uma longa homenagem à vereadora Marielle Franco – morta a tiros na noite desta quarta-feira, 14. Em sua página do Facebook, Silva esclarece que não costuma se posicionar em situações como essa, mas que abriria uma exceção "por um dever de consciência; para falar de uma amiga, a vereadora Marielle", escreveu.
Robson Silva conta que, por conhecer a vereadora do Psol, se sentiu na obrigação de reforçar as informações verdadeiras sobre ela. "Se sua morte me impactou, muito mais tem impactado a forma vil e cega e infame como ela vem sendo tratada por algumas pessoas nas redes sociais. Pessoas que não conheceram Marielle. Senti-me na obrigação de informar a amigos desinformados sobre quem ela era; amigos que considero e que são bombardeados por bobagens e falsas informações sobre a vereadora que não conheceram".
Em meio ao desabafo, o policial colou uma carta que enviou a um amigo oficial da PM: "Te conheço há bastante tempo para saber o quanto você é inteligente para não se deixar levar por esses discursos que destilam o ódio", começa ele. Veja abaixo a íntegra do post: