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Coronavac é eficaz contra variante de Manaus, mostra estudo preliminar

A variante do coronavírus conhecida como P1 e originada em Manaus é apontada como mais transmissível do que cepas anteriores do coronavírus

Funcionário coloca em equipamento frascos contendo CoronaVac, vacina da Sinovac contra coronavírus (COVID-19), no centro de produção biomédica do Butantan em São Paulo, Brasil, 22 de janeiro de 2021.  (Amanda Perobelli/Reuters)

Funcionário coloca em equipamento frascos contendo CoronaVac, vacina da Sinovac contra coronavírus (COVID-19), no centro de produção biomédica do Butantan em São Paulo, Brasil, 22 de janeiro de 2021. (Amanda Perobelli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2021 às 15h22.

Última atualização em 8 de março de 2021 às 18h08.

A CoronaVac, vacina contra covid-19 do laboratório chinês Sinovac, mostrou ser eficaz contra a variante de Manaus do coronavírus, segundo dados preliminares de um estudo feito pelo Instituto Butantan, responsável pelo estudo clínico da vacina e que está envasando o imunizante no Brasil, disse uma fonte com conhecimento do estudo à Reuters nesta segunda-feira.

Segundo a fonte, o estudo foi feito por meio do exame de amostras de sangue retiradas de pessoas vacinadas com a CoronaVac e testadas contra a variante de Manaus, e os dados preliminares indicam que o imunizante foi eficaz contra a cepa. O estudo ainda será ampliado para a obtenção de dados definitivos.

A variante do coronavírus conhecida como P1 e originada em Manaus é apontada como mais transmissível do que cepas anteriores do coronavírus e, por isso, é vista como um dos fatores que levaram ao recrudescimento da pandemia de Covid-19 no Brasil nas últimas semanas.

O Butantan já entregou 16,1 milhões de doses da CoronaVac, que é aplicada em duas doses, ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde. Além desse montante, o PNI conta atualmente com 4 milhões de doses importadas prontas da Índia da vacina desenvolvida em conjunto entre a AstraZeneca e a Universidade de Oxford, no Reino Unido.

O presidente do Butantan, Dimas Covas, disse anteriormente que a CoronaVac teve resultados "muito positivos" em teses feitos na China contra as variantes britânica e sul-africana da Covid-19, também apontadas como mais contagiosas que cepas anteriores.

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