Brasil

Coronavac: Doses compradas por estados serão entregues no final de agosto

Segundo Dimas Covas, assim que for finalizada a entrega de 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde, o estado do Ceará já deve receber as primeiras doses

 (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

(Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de agosto de 2021 às 13h16.

Última atualização em 11 de agosto de 2021 às 13h36.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que, a partir do final de agosto, serão entregues as primeiras doses aos estados brasileiros que solicitaram novos lotes da vacina Coronavac. Segundo ele, assim que for finalizada a entrega de 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde, o estado do Ceará já deve receber as primeiras doses, que fazem parte das 3 milhões solicitadas.

De acordo com Covas, o Espírito Santo ainda está em fase de negociação com o instituto. Além do governo cearense e capixaba, outros quatro Estados e alguns países da América Latina manifestaram interesse, afirmou, sem fornecer maiores detalhes. Atualmente, as negociações seguem evoluindo no quantitativo. A previsão, conforme aponta Dimas Covas, é de entrega para as outras regiões a partir de setembro.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) ressaltou a disponibilidade do Butantan para realizar acordo com outros Estados após o finalização do contrato com o Ministério da Saúde. “48h após a entrega de todas as vacinas para o Ministério da Saúde o Butantan estará apto para fazer a entrega de vacinas para Estados e municípios que queiram adquirir a vacina para completar o seu programa de imunização”, afirmou o governador.

Na esteira da liberação dos imunizantes, Dimas Covas afirmou que por enquanto, o País precisa focar em terminar o ciclo vacinal contra a doença para então analisar a adoção de uma terceira dose para intensificar a imunização. Em sua avaliação, para fazer face à variante delta, identificada pela primeira vez na Índia, o Estado pode antecipar a segunda dose de alguns imunizantes. O secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn, informou que, atualmente, são 135 casos de infecção da variante delta no Estado de São Paulo. Desses, 36 foram por transmissão comunitária, 10 foram importados e 89 ainda estão em investigação epidemiológica.

(Amanda Perobelli/Reuters)

Entrega

O governo paulista entregou na manhã desta quarta-feira mais 2 milhões de doses da vacina do Butantan contra a covid-19 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Com o novo lote, o governo e o Instituto Butantan chegam à marca de 68,849 milhões de imunizantes fornecidos ao Ministério da Saúde.

Durante a entrega, Doria reforçou que o Estado pretende concluir a entrega de 100 milhões de doses da vacina ao PNI até o dia 31 de agosto - antecipando em 30 dias a entrega. Doria provocou o Ministério da Saúde e criticou os atrasos da pasta no envio dos imunizantes. “Ao contrário do Ministério da Saúde, aqui nós antecipamos as entregas”, disse o chefe do Executivo estadual.

Liberação de público nos estádios

O governador paulista negou a antecipação de volta de público para os estádios de futebol além do previsto no calendário. O governo já havia anunciado que a data de liberação de público para os estádios está prevista para o dia 1° de novembro. “Nós vamos manter o calendário como está”, afirmou Doria, descartando a retomada de público para a partida entre Brasil e Argentina, programada para 5 de setembro. “Não haverá presença de torcida onde a seleção vai se apresentar”, declarou.

  • Quer saber tudo sobre o ritmo da vacinação contra a covid-19 no Brasil e no Mundo? Assine a EXAME e fique por dentro.

Toda semana tem um novo episódio do podcast EXAME Política. Disponível abaixo ou nas plataformas de áudio Spotify, Deezer, Google Podcasts e Apple Podcasts

Acompanhe tudo sobre:CearáEstados brasileirosInstituto ButantanSinovac/Coronavac

Mais de Brasil

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP

Governos preparam contratos de PPPs para enfrentar eventos climáticos extremos