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Corinthianos podem ganhar partido político

Grupo afirma que não é formado por políticos profissionais e que não se insere em nenhuma posição ideológica de esquerda, direita ou centro


	O time paulista tem a segunda maior torcida do Brasil
 (Renato Pizzutto / Placar)

O time paulista tem a segunda maior torcida do Brasil (Renato Pizzutto / Placar)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 20 de agosto de 2015 às 16h00.

São Paulo – Ontem, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu um pedido que pode agradar a torcida do Corinthians. Foi registrada e protocolada oficialmente a criação de um novo partido político no Brasil, o PNC (Partido Nacional Corinthiano).

O futuro partido se define como “um movimento de cidadãos e não de políticos profissionais” que não se encaixa em uma posição de centro, de direita ou de esquerda, “pois não segue as ideologias que não deram certo ao longo da nossa República”, afirma o presidente, Juan Moreno, em comunicado. 

A proposta do grupo é ambiciosa. "O Partido Nacional Corinthiano nasce para construir uma nova forma de organização social, esportiva e democrática, inspirada no respeito à dignidade humana, liberdade e igualdade de oportunidades”, diz comunicado.

Se aprovado, o PNC já pretende concorrer às eleições municipais do ano que vem. Até lá, no entanto, o pedido para a criação do partido será analisada por um grupo técnico do Tribunal Superior Eleitoral e por um dos ministros do tribunal. 

De acordo com levantamento da pesquisa Lance!/Ibope, a torcida corinthiana é a segunda maior entre os 18 clubes com os maiores torcedores do país. São mais de 27 milhões pessoas que podem ser representadas pela legenda. 

Apesar de não carregar o logo do time, a imagem do partido usa as cores preto e branco com um gavião no centro.

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