Brasil

Copom se reúne pela segunda vez no ano

Segunda reunião no governo de Dilma Rousseff será também a primeira oportunidade para dois novos diretores do BC exercerem direito de voto

Os votos deverão ajudar o BC a usar as armas de que dispõe para conter a inflação (Agência Brasil)

Os votos deverão ajudar o BC a usar as armas de que dispõe para conter a inflação (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de março de 2011 às 11h37.

Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne hoje (1º) e amanhã (2), sempre no fim da tarde, para discutir o reajuste a ser feito na taxa básica de juros (Selic), que está em 11,25% ao ano.

De acordo com a expectativa dos analistas financeiros que responderam à pesquisa Focus, realizada pelo BC na última sexta-feira (25), a taxa básica da economia deve aumentar 0,5 ponto percentual, cravando 11,75% a partir de amanhã à noite, depois que terminar a segunda parte da reunião do colegiado de diretores do BC.

Alguns economistas arriscam, porém, um índice mais alto, com evolução para 12%. É o caso da economista-chefe do Banco Fibra, Maristella Ansaldi, que justifica a expectativa na pressão inflacionária, exercida de outubro do ano passado para cá, num ciclo de alta que dura cinco meses.

A segunda reunião do Copom no governo de Dilma Rousseff será também a primeira oportunidade para dois novos diretores do BC exercerem direito de voto. Altamir Lopes, da diretoria de Administração, e Sidnei Marques, da diretoria de Liquidação e Controle de Operações de Crédito Rural, participavam da reunião como chefes de departamento, sem direito a voto.

Agora, eles vão votar e se depender da posição que externaram na sabatina do Senado, na semana passada, deverão ajudar o BC a usar as armas de que dispõe para conter a inflação.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBanco CentralCopomDados de BrasilJurosMercado financeiro

Mais de Brasil

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho