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Copa de 2014 é carro-chefe do Brasil em feira de turismo

País quer aumentar para oito milhões de pessoas o número de estrangeiros no Brasil até 2014

A final da Copa do Mundo de 2014 deve ser no Maracanã, no Rio de Janeiro (Jcsalmon/Wikimedia Commons)

A final da Copa do Mundo de 2014 deve ser no Maracanã, no Rio de Janeiro (Jcsalmon/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2010 às 14h24.

Londres - Com a Copa de 2014 como atrativo, o Brasil aterrissa na World Travel Market (WTM), a feira internacional de turismo de Londres, realizada nesta semana, para divulgar os atrativos do país além do sol e da praia e com o ecoturismo como um dos principais eixos de promoção.

"O Brasil é conhecido pela praia, pelo sol, pelo carnaval e pelo futebol, mas é muito mais que isso. É cultura, é natureza, é gastronomia e é hospitalidade", destacou em entrevista à Agência Efe o presidente da Embratur, Mario Moysés.

Com o objetivo de divulgar cada canto do país, as 12 cidades-sede do Mundial estão distribuídas por todo o território nacional, de maneira que o investimento em infraestruturas e as conexões de voos internacionais poderão chegar, pelo menos na teoria, a todos os pontos do país.

Moysés informou durante a feira que o investimento total do Governo para a Copa passa de 1 bilhão de euros e que, para 2014, se espera alcançar os 8 milhões de turistas procedentes do exterior, contra os 5 milhões atuais.

O presidente da Embratur comentou que as 12 cidades-sede (Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Cuiabá, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Natal, Fortaleza, Salvador, Recife e Manaus) são "cidades modernas, com uma ampla oferta de serviços e de infraestruturas e com uma riqueza cultural muito variada".

"Além disso, todas as cidades-sede estão rodeadas de belíssimas reservas naturais, como é o caso do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, próximo a Brasília, o Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro, as Cataratas do Iguaçu, perto de Curitiba, ou Manaus, que é a cidade-sede da região amazônica", completou.

O responsável pela Embratur enfatizou o ecoturismo, que não apenas aparece como uma estratégia de diversificação na promoção do país à margem dos destinos mais visados, como Rio e São Paulo, mas representa uma alternativa de vida para as comunidades locais em uma forma rentável e regulada de conservação.

Moysés lembrou que, junto com o ministério do Meio Ambiente, foi criado um programa de exploração dos parques, que pretende regular o fluxo de turistas levando em conta a capacidade de carga das localidades, sem explorar em excesso suas riquezas e sua biodiversidade.

"O objetivo é usar o turismo como elemento de conservação, não de destruição", ressaltou.

O presidente da Embratur disse ainda que o turismo é um dos motores do país e uma estratégia fundamental para atenuar a pobreza, e por isso o Ministério do Turismo conta com um orçamento anual 1,7 bilhão de euros, dos quais 76 milhões vão parar a Embratur.

"Com esse orçamento, o Turismo tem um papel importante na construção de infraestruturas como estradas e aeroportos em cidades secundárias que estão começando a despontar como destinos turísticos", detalhou.

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