Brasil

Copa aumenta o faturamento de prostitutas do Rio

Nem o fechamento, por ordem judicial, do Balcony (um bar onde as prostitutas se concentravam) e do Hotel Lido (onde os casais faziam programas) afetou movimento


	Prosituta: em área de 4 quarteirões há ao menos 7 boates, que cobram de R$ 30 a R$ 120 por ingresso
 (Tomas Castelazo/Wikimedia Commons)

Prosituta: em área de 4 quarteirões há ao menos 7 boates, que cobram de R$ 30 a R$ 120 por ingresso (Tomas Castelazo/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2014 às 17h23.

Rio - A rotina em Copacabana, na zona sul do Rio, durante a Copa do Mundo de Futebol não mudou apenas durante o dia.

À noite, o número de prostitutas concentradas nas imediações da praça do Lido (tradicional ponto de prostituição no bairro) aumentou significativamente com o início do mundial.

Por volta da meia-noite da última quinta-feira, 19, a reportagem contou 51 homens aguardando para entrar na Barbarella e na Cicciolina, duas das principais boates da região.

Nem o fechamento, por ordem judicial, do Balcony (um bar onde as prostitutas se concentravam) e do Hotel Lido (onde os casais faziam programas) afetou o movimento.

Numa área de quatro quarteirões há pelo menos sete boates, que cobram de R$ 30 a R$ 120 pelo ingresso.

"Nem o Carnaval é tão bom, porque agora está mais concentrado aqui (em Copacabana). Gringo paga R$ 300, R$ 400 por uma hora (de sexo), sem reclamar. Brasileiro, principalmente fora de temporada, reclama de pagar R$ 150", diz Divana, de 23 anos, que conta ter faturado mais de R$ 6 mil nos oito primeiros dias do evento.

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoDinheiroEsportesFutebolProstitutas

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas