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Coordenação de Marina quer discutir programas no debate

Candidata deve adotar um tom mais voltado à discussão de programas de governo no último debate entre os presidenciáveis


	Marina Silva durante ação de campanha na comunidade de Paraisópolis
 (Chico Cardillo/Fotos Públicas)

Marina Silva durante ação de campanha na comunidade de Paraisópolis (Chico Cardillo/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2014 às 20h47.

Brasília - Apesar da queda nas pesquisas de intenção de voto, a candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, deve adotar um tom mais voltado à discussão de programas de governo no último debate entre os presidenciáveis, que será promovido amanhã pela TV Globo.

"Não existe desejo de ataque frontal", disse o coordenador adjunto da campanha, deputado Walter Feldman ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

Segundo o coordenador, Marina não quer entrar num "debate duro" e pretende passar a imagem de única alternativa entre os candidatos capaz de promover mudanças. "A reação não pode ser no nível que os adversários desejam", defendeu Feldman.

A candidata já embarcou hoje para o Rio e não terá compromissos públicos nessa quinta-feira, 2, além do debate. Cansada da agenda pesada dos últimos dias, a ex-senadora pretende descansar e recuperar a voz.

Mesmo com o impacto negativo das pesquisas, a cúpula da campanha considera como certa a ida de Marina para o segundo turno contra a candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff. Os aliados apostam que o tucano Aécio Neves não terá fôlego para superar a candidata do PSB.

Em um segundo turno, os dois postulantes restantes terão os mesmos 10 minutos de tempo de TV.

A avaliação da coordenação de campanha de Marina é que não haverá mais a desproporcionalidade dos ataques vistos no primeiro turno. Marina, na avaliação de seus estrategistas, terá tempo de sobra para reagir.

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