Brasil

Convenção do PP foi uma truculência, diz governador de MG

Nas eleições do Estado, o PP apoia o PSDB, inclusive com o candidato a vice-governador, Dinis Pinheiro


	Ciro Nogueira: governador de MG diz não saber de razões que levaram Nogueira e outros membros a apoiar Dilma
 (Marcello Casal Jr/ABr)

Ciro Nogueira: governador de MG diz não saber de razões que levaram Nogueira e outros membros a apoiar Dilma (Marcello Casal Jr/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 17h49.

Belo Horizonte - O governador de Minas Gerais e presidente do PP-MG, Alberto Pinto Coelho, afirmou nesta quinta-feira, 26, que a convenção e a posterior decisão do diretório nacional do PP em apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff, foi uma "truculência".

"Tivemos ontem um arremedo de convenção (...). O que houve ontem foi uma truculência do presidente nacional do partido senador Ciro Nogueira (PI), que não colocou em votação uma outra proposta construída", declarou a jornalistas há pouco, após o evento de lançamento do edital de licitação da Parceria Público-Privada (PPP) do Contorno Metropolitano Norte (Rodoanel Norte).

Ele ressaltou que a proposta apresentada por ele e por outros diretórios estaduais na convenção de ontem de neutralidade com relação ao apoio nacional do partido não é uma proposta inovadora.

"Nas últimas eleições já havia ocorrido, de uma forma que, através da diversidade, conseguimos manter a unidade partidária sem gerar constrangimentos e o partido não teve prejuízo", falou.

Ele informou que ele e outros representantes de diretórios estaduais, como a senadora Ana Amélia (RS), já entraram com ação cautelar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), inclusive com a coleta do áudio e vídeo da convenção, pedindo a suspensão dos efeitos da convenção e da delegação para determinar que a comissão executiva se abstenha de proceder à escolha de apoio de candidatos à presidente e vice.

"A Justiça eleitoral soberanamente definirá o assunto", completou.

Questionado se o fato do PP ter um ministério, o da Cidades, possa ter pesado na decisão do partido, Coelho diz não ter conhecimento das razões que levaram Nogueira e outros membros do PP nacional a apoiar Dilma.

"Nós sabemos que o país vive governos de coalizão. E o compromisso de governo se expira quando você começa a procurar um novo tempo, uma nova alternativa eleitoral. Há o que se chama de coerência, que é quando você tem um compromisso de governabilidade. Quando esse compromisso se encerra, aí você inicia um novo momento, posição, postura", declarou.

Nas eleições do Estado, o PP apoia o PSDB, inclusive com o candidato a vice-governador, Dinis Pinheiro.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffEleiçõesEleições 2014Partidos políticosPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosProgressistas (antigo PP)PT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso

Chuvas fortes no Nordeste, ventos no Sul e calor em SP: veja a previsão do tempo para a semana

Moraes deve encaminhar esta semana o relatório sobre tentativa de golpe à PGR