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Contra privatizações de Doria, manifestantes ocupam Câmara de SP

Os manifestantes reivindicam a suspensão dos projetos de lei que definem a concessão de parques, mercados, bilhete único e do Pacaembu à iniciativa privada

João Doria: a gestão do prefeito pretende privatizar alguns serviços e equipamentos públicos (Facebook/Sâmia Bomfim/Reprodução)

João Doria: a gestão do prefeito pretende privatizar alguns serviços e equipamentos públicos (Facebook/Sâmia Bomfim/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 15h07.

Última atualização em 9 de agosto de 2017 às 15h09.

Um grupo de manifestantes ligados a partidos de esquerda ocupou o plenário da Câmara Municipal de São Paulo no início da tarde desta quarta-feira, 9, em protesto contra os projetos de concessão e privatização de serviços e equipamentos públicos encaminhados pela gestão do prefeito João Doria (PSDB).

Com o apoio de vereadores do PT e PSOL, os cerca de 50 manifestantes reivindicam a suspensão imediata dos projetos de lei que definem a concessão de parques, mercados, bilhete único e do estádio do Pacaembu à iniciativa privada.

Ambos já foram aprovados em primeira votação pela Câmara e devem ser votados em definitivo em setembro.

O grupo, que ocupou o plenário por volta das 13h desta quarta-feira, também pede a realização de 32 audiências públicas para discutir os projetos de concessão além de a realização de um plebiscito, para submeter a toda população da capital o aval ou não das privatizações.

O projeto de plebiscito foi feito pela vereadora Patrícia Bezerra (PSDB), ex-secretário de Direitos Humanos da gestão Doria.

Os manifestantes também reivindicam a revogação das alterações no passe-livre estudantil, que restringiu os horários de uso do bilhete que dá descontos nas passagens de ônibus aos estudantes da capital.

O grupo já se reuniu com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), responsável pela segurança dentro da Câmara e solicita uma conversa com o presidente da Casa, o vereador Milton Leite (DEM), aliado de Doria.

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