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Continua greve nas obras de Abreu e Lima e Petroquímica

Os 55 mil trabalhadores das obras dos dois empreendimentos estão em greve desde o dia 30 de outubro


	Obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco: trabalhadores continuam em greve
 (Oscar Cabral/VEJA)

Obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco: trabalhadores continuam em greve (Oscar Cabral/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 06h46.

Recife - Foram oito horas de negociação entre representantes sindicais e patronais da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica, sob mediação do ministro do Trabalho Brizola Neto, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Pernambuco, no Recife, mas, ao final da reunião, às 23h30 desta segunda-feira, não houve acordo.

Os 55 mil trabalhadores nas obras dos dois empreendimentos continuam em greve, cuja legalidade será julgada hoje pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE).

Um acordo chegou a ser delineado durante as negociações e a expectativa era de se chegar a um bom termo. Segundo o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, não houve consenso em relação aos dias parados e ao salário de algumas funções.

A paralisação foi deflagrada no dia 30 de outubro motivada pelas disparidades salariais, vez que as várias empresas dos consórcios responsáveis pelas obras adotam políticas salariais distintas, com trabalhadores desempenhando funções idênticas com salários diferentes.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), Aldo Amaral, a classe patronal não estaria cumprindo uma cláusula negociada anteriormente que previa a equiparação para as mesmas funções.

Uma assembleia dos trabalhadores será realizada amanhã, independente de a greve vir a ser considerada ilegal. "É preocupante", afirmou Silva, ao informar que o ministro Brizola Neto se reúne hoje com o governador de Pernambuco em exercício, João Lyra Neto. "A intenção é evitar conflito", disse ele, preocupado com o tratamento da polícia em relação aos grevistas.

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