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Contas públicas são elo mais fraco para dívida do Brasil

Gastos do governo alimentaram receios sobre um crescimento econômico lento e a enfraquecida confiança de investidores


	Real: Moody's alterou a perspectiva de rating soberano do Brasil de "estável" para "negativa"
 (Getty Images)

Real: Moody's alterou a perspectiva de rating soberano do Brasil de "estável" para "negativa" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 10h57.

São Paulo - Os gastos do governo brasileiro continuam sendo o "elo mais fraco" no perfil de classificação de risco do país, alimentando receios sobre um crescimento econômico lento e a enfraquecida confiança de investidores, disse o analista de classificação soberana da Moody's Mauro Leos nesta terça-feira.

O Brasil continua sendo um "caso isolado", com métricas de dívida piores em média em comparação aos seus pares, disse Leos em um evento em São Paulo.

Em 9 de setembro, a Moody's alterou a perspectiva de rating soberano do Brasil de "estável" para "negativa", ameaçando rebaixar a nota do país por ver maior risco do crescimento econômico continuar baixo e de piora nas métricas de dívida.

Ao mesmo tempo, a agência de risco reafirmou o rating brasileiro em "Baa2", a segunda menor classificação dentro da faixa considerada como grau de investimento.

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