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Conta de luz mais cara: bandeira vermelha patamar 2 entra em vigor nesta sexta-feira (1º)

A partir de hoje, consumidores terão um acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos, com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2 devido ao baixo nível das chuvas

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 1 de agosto de 2025 às 08h02.

Última atualização em 1 de agosto de 2025 às 08h03.

A partir desta sexta-feira, 1º de agosto, os consumidores de energia elétrica enfrentarão um aumento em suas contas com a aplicação da bandeira vermelha no patamar 2. A medida, determinada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), implica em um custo adicional de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Esse acréscimo ocorre devido ao cenário de seca que afeta o Brasil, diminuindo o nível dos reservatórios das hidrelétricas e forçando a ativação de usinas termelétricas, que geram energia de forma mais cara. A redução na capacidade de geração de energia, somada à utilização dessas fontes de maior custo, resultou na necessidade de revisar as tarifas aplicadas aos consumidores.

O que são as bandeiras tarifárias?

As bandeiras tarifárias são um mecanismo utilizado para refletir as condições de geração de energia no Brasil, com diferentes custos associados a cada uma das cores. O sistema tem como objetivo alertar os consumidores sobre o valor adicional que será cobrado com base nas condições de geração de energia.

  • Bandeira verde: quando as usinas hidrelétricas estão operando de forma eficiente e sem custos adicionais. Não há acréscimos na tarifa.

  • Bandeira amarela: indica que a geração de energia está menos favorável, resultando em um acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.

  • Bandeira vermelha patamar 1: quando a geração se torna mais cara, gerando um custo adicional de R$ 4,463 para cada 100 kWh.

  • Bandeira vermelha patamar 2: a situação piora ainda mais, com a necessidade de ativar as usinas termelétricas de forma mais intensa, elevando o custo em R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos.

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