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Consulado em Tóquio vai buscar brasileiros em áreas afetadas

Representação do Brasil apela a imigrantes que sigam orientações do governo japonês em relação aos desastres naturais

Terremoto no Japão: embaixada estima de 400 brasileiros vivem nas áreas afetadas (Getty Images)

Terremoto no Japão: embaixada estima de 400 brasileiros vivem nas áreas afetadas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2011 às 11h55.

Brasília - O Consulado do Brasil em Tóquio, no Japão, enviará amanhã (16) dois ônibus para as regiões de Sedai e Fukushima Daiichi para que os brasileiros que queiram deixar a área tenham condições de transporte. As cidades nessas regiões foram duramente atingidas pelo terremoto do último dia 11, seguido por um tsunami, e agora pelas explosões na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi. O Itamaraty informou hoje (15) que não há informações de brasileiros entre as vítimas no Japão.

Inicialmente, a estimativa da Embaixada do Brasil no Japão informou que havia 400 brasileiros vivendo em cidades do Nordeste do país onde houve os tremores de terra e o maremoto. No total, a comunidade brasileira no Japão é de cerca de 254 mil pessoas concentradas principalmente no Sul.

Em comunicados publicados hoje (15) na sua página oficial na internet, a Embaixada do Brasil no Japão adverte que houve tremores de terra na costa de Tohoku com possibilidades de réplicas nos próximos dias com abalos superior a 5 graus de magnitude na escala Richter.

A representação do Brasil apela aos brasileiros para que sigam as orientações do governo japonês no que se refere aos cuidados em relação aos terremotos, tsunamis e agora para quem vive na região de Fukushima Daiichi. A usina nuclear situada na área teve hoje a terceira explosão em um dos reatores.

Por determinação do primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, todas as pessoas que estão em um raio de 20 a 30 quilômetros da usina devem deixar a região ou evitar sair de casa. A orientação foi elogiada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A explosão na usina ocorreu hoje às 6h20 (horário do Japão), no reator 4, da unidade 2. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), a situação está “sob controle”. As autoridades japonesas mantêm a agência informada e em sistema de monitoramento.

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