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Construção civil puxou emprego formal de 2003 a 2010

Dados do IBGE mostram que participação de funcionários com carteira assinada no setor saltou de 25,5% para 36,8%

Participação de trabalhadores sem carteira assinada no setor foi de 22,1% para 17,5% (Cristiano Mariz/VOCÊ S/A)

Participação de trabalhadores sem carteira assinada no setor foi de 22,1% para 17,5% (Cristiano Mariz/VOCÊ S/A)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2011 às 13h27.

Rio de Janeiro - De 2003 a 2010, o maior aumento no número de trabalhadores com carteira assinada ocorreu no setor de construção civil, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A participação de trabalhadores com carteira assinada no total de empregados na construção saltou de 25,5% para 36,8%, o maior nível da série histórica da pesquisa, iniciada em 2002 e que começou a ser divulgada em 2003.

No mesmo período, o porcentual de trabalhadores sem carteira assinada na construção também diminuiu fortemente, de 22,1% para 17,5%. Para o gerente da pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo, a notícia é positiva, dada a forte penetração de trabalhadores informais na construção civil, historicamente, no País. "Ainda temos um contingente muito grande de informalidade na construção. Mas é importante perceber que está aumentando o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor", afirmou.

Para o especialista, o crescimento da formalidade da construção e do mercado de trabalho, de uma maneira geral, reflete também o bom cenário na economia brasileira nos últimos anos, o que tem permitido aos empregadores contratar mais com carteira assinada. Além disso, de acordo com Azeredo, tem subido o número de trabalhadores que entram na Justiça contra empregadores para reclamar direitos trabalhistas, o que estimula a contratação de empregados com carteira assinada para evitar processos.

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