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"Considero-me preso político", diz Genoino

São Paulo - Condenado a 6 anos e 11 meses de prisão pela participação no esquema do mensalão, o ex-presidente do PT, José Genoino, divulgou uma nota oficial na tarde desta sexta-feira, 15, na qual reitera ser inocente e diz considerar-se um "preso político". Genoino disse ainda ter sido condenado por que era presidente do […]


	José Genoino: "Com indignação, cumpro as decisões do STF e reitero que sou inocente"
 (Wilson Dias/ABr)

José Genoino: "Com indignação, cumpro as decisões do STF e reitero que sou inocente" (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2013 às 09h00.

São Paulo - Condenado a 6 anos e 11 meses de prisão pela participação no esquema do mensalão, o ex-presidente do PT, José Genoino, divulgou uma nota oficial na tarde desta sexta-feira, 15, na qual reitera ser inocente e diz considerar-se um "preso político".

Genoino disse ainda ter sido condenado por que era presidente do PT na época do escândalo e afirma que não existem provas das acusações contra ele. "O empréstimo que avalizei foi registrado e quitado", diz a nota.

O ex-presidente do PT foi condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha. A segunda condenação, contudo, está embargada e seu julgamento deve ser retomado em 2014, pois ele obteve 4 votos favoráveis a sua absolvição por este crime no Supremo.

Genoino está na sua casa, na zona oeste de São Paulo, aguardando a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que pode expedir os mandados de prisão de 16 condenados ainda nesta sexta.

Confira abaixo a íntegra da nota:

"Com indignação, cumpro as decisões do STF e reitero que sou inocente, não tendo praticado nenhum crime. Fui condenado por que estava exercendo a Presidência do PT. Do que me acusam? Não existem provas.O empréstimo que avalizei foi registrado e quitado.

Fui condenado previamente em uma operação midiática inédita na história do Brasil. E me julgaram em um processo marcado por injustiças e desrespeito às regras do Estado Democrático de Direito.

Por tudo isso, considero-me preso político.

Aonde for e quando for, defenderei minha trajetória de luta permanente por um Brasil mais justo, democrático e soberano."

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