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Conselho escolhe relatores de processos sobre Maluf e mais três

Pelos nomes escolhidos, os conselheiros acreditam que a tendência é de que pelo menos três relatores defenderão a cassação dos mandatos

Maluf: João Marcelo Souza (MDB-MA) cuidará do pedido de cassação de Maluf (Leonardo Benassatto/Reuters)

Maluf: João Marcelo Souza (MDB-MA) cuidará do pedido de cassação de Maluf (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de março de 2018 às 22h22.

O deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), presidente do Conselho de Ética da Câmara, anunciou na tarde desta quarta-feira, 7, os relatores que conduzirão os processos por quebra de decoro parlamentar contra os três deputados presos e o irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o emedebista Lúcio Vieira Lima (BA).

Pelos nomes escolhidos, os conselheiros acreditam que a tendência é de que pelo menos três relatores defenderão a cassação dos mandatos. Para proferir parecer sobre o caso Vieira Lima foi escolhido Hiran Gonçalves (PP-RR). Ronaldo Lessa (PDT-AL) ficará responsável pela análise do processo de João Rodrigues (PSD-SC), Sandro Alex (PSD-PR) relatará o caso de Celso Jacob (MDB-RJ) e João Marcelo Souza (MDB-MA) cuidará do pedido de cassação de Maluf, já afastado do mandato por decisão da presidência da Câmara.

Membros mais experientes do colegiado dizem nos bastidores não terem dúvidas de que Hiran, Lessa e Sandro Alex não só votarão pelo prosseguimento das denúncias como ao final de 90 dias úteis recomendarão a perda do mandato. A incógnita é João Marcelo, que já foi relator de um processo do PT contra Wladimir Costa (SD-PA). O emedebista fez um parecer pelo arquivamento de uma representação que acusava Costa de ter de ter distribuído em um grupo de WhatsApp formado por parlamentares imagens montadas da filha adolescente da deputada Maria do Rosário (PT-RS).

No parecer, o relator condenou a divulgação de imagem obscena da filha da deputada, mas alegou que não havia como comprovar a autoria e a materialidade dos fatos narrados na representação. Seu relatório foi aprovado pelo colegiado, cuja formação atual é vista como mais corporativista.

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