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Conselho da USP votará mudanças na Fuvest

Alterações seriam válidas para o próximo processo seletivo, no final de 2011

O modelo atual foi considerado ineficaz em análises feitas pela própria Fuvest (Wikimedia Commons)

O modelo atual foi considerado ineficaz em análises feitas pela própria Fuvest (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 12h27.

São Paulo - Dois anos após mudar a estrutura de seu processo seletivo, a Universidade de São Paulo (USP) quer fazer novas modificações já no próximo vestibular, que ocorrerá no final deste ano. Amanhã, na reunião do Conselho de Graduação (CoG) da instituição, as propostas de mudanças serão colocadas em votação.

As propostas de alterações foram elaboradas por um grupo de trabalho criado sob a coordenação da pró-reitoria de graduação da USP, que passou os últimos meses discutindo o assunto com a ajuda da Fuvest. O CoG é formado por 42 representantes das unidades ligadas à universidade e por 6 representantes dos alunos, todos com direito a voto.

Presidente do conselho, a pró-reitora de graduação, Telma Maria Tenório Zorn, disse que a mudança no vestibular é uma questão prioritária e as modificações extrapolam o programa de inclusão (Inclusp), atingindo "todo o sistema do vestibular". "As propostas deste grupo de trabalho serão apresentadas e adaptações no vestibular devem ocorrer, como também a revisão do Inclusp", afirmou a pró-reitora, que não detalhou as propostas.

Ineficaz

O modelo atual foi considerado ineficaz em análises feitas pela Fuvest com base no desempenho dos candidatos. O formato foi adotado com o objetivo de exigir formação mais genérica dos candidatos. Atualmente, a primeira fase não conta pontos para a nota final e as provas específicas das carreiras escolhidas só ocorrem no último dia da segunda fase.

No ano passado, Telma havia afirmado que sua intenção era acabar com o bônus automático de 3% a que os estudantes que fizeram o ensino médio em escola pública têm direito hoje pelo Inclusp, atrelando toda bonificação do programa (que pode chegar a 12%) a um sistema de mérito. As informações são do Jornal da Tarde.

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