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Conselho começa a ouvir testemunhas petistas de Vargas

A ordem no Conselho é acelerar o trâmite do processo e votar o relatório de Delgado a tempo de ser apreciado pelo plenário da Casa antes de 17 de julho


	André Vargas: ele responde ao processo por sua relação com o doleiro Alberto Youssef
 (Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)

André Vargas: ele responde ao processo por sua relação com o doleiro Alberto Youssef (Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2014 às 17h15.

Brasília - O Conselho de Ética da Câmara se reúne na próxima quarta-feira (18) para ouvir as primeiras testemunhas de defesa do deputado André Vargas (sem partido-PR) no processo por quebra de decoro parlamentar.

O relator do processo, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), pretende ouvir os antigos companheiros de Vargas no PT, entre eles o líder da bancada na Casa, Vicentinho (SP), o deputado Cândido Vaccarezza (SP) e o presidente nacional da sigla, deputado Rui Falcão (SP).

Vargas responde ao processo por sua relação com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal.

O doleiro foi arrolado como uma das oito testemunhas de defesa do ex-petista.

O Conselho de Ética encaminhou na semana passada um pedido à Justiça do Paraná solicitando a oitiva, que pode ser feita na prisão ou via videoconferência. O relator também pediu cópia do inquérito da Lava Jato.

Mesmo com a folga dos deputados em virtude dos jogos da Copa do Mundo, o relator e o presidente do Conselho, Ricardo Izar (PSD-SP), devem promover oitivas rápidas na quarta-feira.

A ordem no Conselho é acelerar o trâmite do processo e votar o relatório de Delgado a tempo de ser apreciado pelo plenário da Casa antes de 17 de julho, último dia antes do recesso parlamentar.

"Vou fazer apenas três perguntas às testemunhas, não vou levar mais de 10 minutos", disse Delgado.

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