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Conpresp abre processo de tombamento do Belas Artes

Medida proíbe mudanças no prédio, mas não garante que o tradicional cinema continue no imóvel

O propietário do imóvel onde fica o Belas Artes pretende ceder o espaço para uma loja (Fernando Moraes/Veja SP)

O propietário do imóvel onde fica o Belas Artes pretende ceder o espaço para uma loja (Fernando Moraes/Veja SP)

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2011 às 13h17.

O Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) aprovou na manhã de hoje a abertura do processo de tombamento do Cine Belas Artes, localizado na região central da capital paulista. A medida protege o imóvel como está hoje até que seja julgado o tombamento - qualquer intervenção precisaria de autorização prévia.

Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Cultura, com a abertura do processo foi determinado um prazo de 90 dias para a reunião de razões que justifiquem a preservação. A secretaria alerta que o tombamento protege o imóvel como ele se encontra atualmente, mas não garante que o Belas Artes continuará sendo um cinema, já que não pode determinar seu uso.

A abertura do processo de tombamento do imóvel foi pedido após o dono do prédio, Flávio Maluf, rescindir o contrato de aluguel do cinema. Ele pretende entregar o espaço para uma loja. O pedido no Conpresp foi protocolado pela organização social Via Cultural pela Associação Paulista de Cineastas (Apaci) e pelo vereador Gilberto Natalini (PDSB).

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