Brasilia - DF - Distrito Federal - Palacio do Congresso Nacional Foto: Leandro Fonseca data: 27/08/2024 (Leandro Fonseca/Exame)
Agência de notícias
Publicado em 28 de novembro de 2024 às 07h32.
Última atualização em 28 de novembro de 2024 às 07h34.
O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), deputado Julio Arcoverde (PP-PI), afirmou que a votação dos projetos de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e de Lei Orçamentária Anual (LOA) devem ser finalizados e votados em sessão do Congresso Nacional até o dia 19 de dezembro. O calendário foi definido diante da expectativa no Congresso de que a liberação das emendas parlamentares ocorra nos próximos dias.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, congelou os repasses até que medidas de transparência fossem aprovadas, o que já ocorreu. O projeto foi sancionado na terça-feira pelo presidente Lula.
Na terça-feira da próxima semana, a comissão deve votar o relatório preliminar da LDO, que ainda não traz mudanças significativas em relação ao texto do governo.
"Depois do relatório preliminar, os deputados e senadores vão propor emendas, e o calendário prevê a votação final da LDO e da Lei Orçamentária Anual (LOA) em sessão do Congresso até o dia 19 de dezembro".
Julio Arcoverde ainda disse que Senado e Câmara já enviaram uma petição ao ministro Dino pedindo a liberação das verbas.
"O líder do governo, Randolfe Rodrigues, disse que libera até sexta. Não acredito que o presidente Lula teria sancionado o projeto sem conversar com Dino".
A nova lei cria novas regras para emendas que passaram a ser alvo de órgãos de controle, como as chamadas emendas Pix, hoje enviadas diretamente ao caixa de estados e municípios, sem a possibilidade de rastrear o dinheiro.
Agora, o autor da emenda deverá informar como o dinheiro deverá ser gasto quando fizer a indicação do beneficiado, com destinação preferencial para obras inacabadas.
Além disso, municípios e estados deverão indicar em portais de transparência, a agência bancária e conta-corrente específica em que serão depositados os recursos. Atualmente, a verba é enviada diretamente para prefeituras e estados, que utilizam o recurso como bem entender.