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Congresso deve retomar sua pauta, afirma Padilha

O ministro disse que a base está "pronta para votar a qualquer hora. Na conta do governo hoje há pelo menos 260 votos garantidos pela rejeição da denúncia

Padilha: " que está em vigor hoje é o parecer da CCJ, que rejeitou a denúncia", disse o ministro (Ueslei Marcelino/Reuters)

Padilha: " que está em vigor hoje é o parecer da CCJ, que rejeitou a denúncia", disse o ministro (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de julho de 2017 às 09h17.

Mesmo com a certeza de que o governo tem os votos necessários para barrar a denúncia contra o presidente Michel Temer, em reunião neste domingo, 30, no Palácio do Alvorada, o presidente, ministros e lideres traçaram a estratégia para a semana na qual está marcada a sessão para apreciar a denúncia no Plenário. Após o encontro, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou ao Estado/Broadcast que o governo continua "com a convicção" de ter os votos e que a oposição é que deve reunir os 342 votos para dar quórum e votar a denúncia. A ideia do governo é continuar trabalhando independente da denúncia ser apreciada ou não.

"O que está em vigor hoje é o parecer da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que rejeitou a denúncia. Se a oposição boicotar e não quiser dar quórum no dia 2, nós vamos defender que o presidente Rodrigo Maia toque a pauta da Câmara independente da pendência deste assunto ou não", disse Padilha.

O ministro reafirmou que a base está "pronta para votar a qualquer hora. Na conta do governo hoje há pelo menos 260 votos garantidos pela rejeição da denúncia.

 

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