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Congresso aprova PEC que inclui servidores de RR e AP na União

Projeto beneficia funcionários que tiveram vínculo trabalhista com os ex-territórios entre 1988, data de criação dos estados, e outubro de 1993

Congresso: após discussão e encaminhamento das lideranças, o texto foi aprovado por 345 votos a 17 (Harvey Meston/Getty Images)

Congresso: após discussão e encaminhamento das lideranças, o texto foi aprovado por 345 votos a 17 (Harvey Meston/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 29 de novembro de 2017 às 06h41.

A Câmara dos Deputados concluiu na noite desta terça-feira (28) a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 199/16 que transfere para a administração pública federal os servidores públicos dos ex-territórios de Roraima e Amapá.

O projeto beneficia funcionários que tiveram qualquer tipo de vínculo trabalhista com os ex-territórios entre 1988, data de criação dos dois estados, e outubro de 1993.

Após discussão e encaminhamento das lideranças, o texto foi aprovado por 345 votos a 17.

A PEC altera a Constituição para prever a inclusão, em quadro em extinção da administração pública federal, de servidor público, de integrante da carreira de policial, civil ou militar, e de pessoa que haja mantido relação ou vínculo funcional, empregatício, estatutário ou de trabalho com a administração pública dos ex-territórios ou dos estados do Amapá ou de Roraima, inclusive suas prefeituras, na fase de instalação dessas unidades federadas.

Durante a votação, um destaque solicitando que o estado de Rondônia fosse incluído na proposta foi rejeitado pelos deputados. Ao relatar o projeto, a deputada Maria Helena (PSB-RR) argumentou que a PEC cria as normas necessárias ao "desfecho do processo de enquadramento" no âmbito dos ex-territórios.

"Logicamente, a maior parte das providências da PEC não se dirigiu ao extinto território federal de Rondônia, pois Rondônia é objeto de normas constitucionais distintas [...]. Trata-se de temas distintos, com contornos diferenciados, com numerosas características mutuamente incomuns, motivos pelos quais, na topologia constitucional, são tratados de forma apartada entre si", explicou. Aprovado em março do ano passado pelos senadores, o texto segue agora para promulgação pelo Congresso. Por se tratar de uma emenda constitucional, a proposição não necessita ser sancionada pelo presidente Michel Temer.

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