Pista principal do Aeroporto de Congonhas: as mudanças foram feitas após a Agência Nacional de Aviação Civi derrubar a restrição que as impedia de operar voos com distância superior a 1,5 mil km (Campanato/ABr)
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 10h28.
São Paulo - As empresas aéreas estão revisando sua malha no Aeroporto de Congonhas e adicionando voos para o Nordeste.
As mudanças, conforme informou nessa quinta, 14, o jornal Folha de S.Paulo, foram feitas após a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) derrubar em dezembro a restrição que as impedia de operar voos com distância superior a 1,5 mil km. Com o fim da regra, voos diretos para cidades como Recife e Fortaleza se viabilizaram.
A Azul usou espaços vagos no fim de semana em Congonhas para lançar novos voos a partir de março para Salvador, Porto Seguro, Recife, Maceió e Natal. E a Avianca terá um voo direto para Fortaleza, que substitui outro para o mesmo destino, com escala em Salvador.
A Gol começará a operar, no dia 28, 26 frequências semanais entre Congonhas e Recife. A empresa também afirmou que pretende lançar voos para outras capitais da região, como Fortaleza, Natal, João Pessoa e Maceió. Segundo o diretor de relações institucionais da Gol, Alberto Fajerman, os novos voos substituem outros com menor demanda que foram retirados. "Há uma demanda maior por destinos turísticos nacionais para acomodar os passageiros que deixarão de viajar para o exterior com a alta do dólar."
Segundo a Anac, a revogação da limitação da distância das viagens foi "determinada pela ausência de motivação técnica ou econômica" e visa a "flexibilizar as operações regulares no aeroporto permitindo a ampliação dos serviços". A Anac ressaltou ainda que mantém a restrição de movimentos por hora no em Congonhas, de 34 pousos e decolagens, e que a medida não afeta a segurança operacional. "As empresas aéreas operam em Congonhas dentro dos limites da infraestrutura disponível, calculando peso, combustível e demais aspectos operacionais para compatibilizar as rotas, sem prejuízo para a segurança operacional e de voo", afirmou a Anac em nota.