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Congestionamento aos sábados cresce 68% em SP

Aumento no sábado só não é maior que o da segunda-feira


	Congestionamento em São Paulo: trânsito de sábado chega a ser maior do que em dias de semana
 (Claudio Edinger)

Congestionamento em São Paulo: trânsito de sábado chega a ser maior do que em dias de semana (Claudio Edinger)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 17h35.

São Paulo - O carro zero, comprado no ano passado pelo analista Cléber Fonseca Pauletto, de 32 anos, passa a semana inteira estacionado na garagem de casa, na zona norte da cidade. Mas, aos sábados, o veículo ganha as ruas para ir a shoppings e supermercados. Casos como esse têm sido responsáveis por fazer os índices de congestionamento do sábado atingir níveis até maiores do que durante a semana em alguns horários do dia.

Segundo levantamento feito a partir de estatísticas de trânsito da empresa Maplink, os congestionamentos no sábado cresceram 68% na comparação entre junho de 2011 e junho deste ano. O índice se refere ao horário entre meio-dia e 14 horas, período em que é registrado maior trânsito de sábado.

A média geral de crescimento do trânsito nesse horário, segundo os dados da Maplink, é menor, 63%. O aumento no sábado só não é maior do que o da segunda-feira: 80% de lentidão a mais de um ano para outro.

Em uma análise que conta o primeiro semestre deste ano, os dados mostram que, em fevereiro, abril e maio, o trânsito da hora do almoço no sábado chegou a ficar ainda maior do que em dias como terça, quarta ou quinta-feira. Mas é preciso ressaltar que, nos horários de pico (das 7h às 10h e das 17h às 20h), os dias da semana ainda são piores.

Pauletto explica que prefere ir de ônibus para o trabalho durante a semana por dois fatores: tempo e dinheiro. Morador da região do Tucuruvi, na zona norte, ele usa corredores de ônibus para chegar até o bairro dos Campos Elísios, no centro, onde trabalha. "Levo praticamente o mesmo tempo de carro e de ônibus. Tem um trecho em que o ônibus anda no corredor, então pega menos trânsito." O custo da opção é bem menor. De carro, além de combustível e necessidade de mais manutenção, ele teria de pagar estacionamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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