Brasil

Confrontos no Alemão somam 5 policiais mortos e 23 feridos

Policiamento foi reforçado na região com 150 homens, dobrando o efetivo no patrulhamento diário nas ruas, nos becos e nas favelas à procura de criminosos


	Polícia Militar do Rio: confrontos no Alemão já deixaram 5 policiais mortos e 23 feridos neste ano
 (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Polícia Militar do Rio: confrontos no Alemão já deixaram 5 policiais mortos e 23 feridos neste ano (Tomaz Silva/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2014 às 13h18.

Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse que o governo continuará fortalecendo a política de pacificação no Complexo de Favelas do Alemão. Ele visitou a região para dar apoio e prestar solidariedade aos policiais, devido aos recentes confrontos ocorridos nas comunidades. Desde o início do ano até hoje (31) cinco policiais militares morreram e 23 ficaram feridos em confronto com criminosos na região.

Com os recentes conflitos entre militares e criminosos que ainda se escondem no complexo, o policiamento foi reforçado na região com 150 homens, dobrando o efetivo no patrulhamento diário nas ruas, nos becos e nas favelas à procura de criminosos. A ação conta com apoio de homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope), tropa de eleite da corporação.

De acordo com Pezão, o governo vai continuar fortalecendo a política das unidades de UPPs com empenho e determinação. "Sabemos que a pacificação neste momento está sendo testada com esses incidentes. Vim até aqui para mostrar a minha solidariedade a vocês e às comunidades, e vamos fazer o que for preciso para manter a paz. Comigo não tem recuo. Eu vi o que a violência fez nesta região. Mas nada disso me desamina, isso só me fortalece", afirmou.

O coordenador de Polícia Pacificadora, coronel Frederico Caldas, e comandantes e policiais das oito unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) dos complexos do Alemão e da Penha participaram do encontro.

O governador disse que o estado iniciou ações no Alemão em 2007, com a inauguração de uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), o teleférico, as escolas, moradias, o Centro Vocacional Tecnológico (CVT) e outros serviços. "Diversas empresas saíram da região por causa da violência e agora, com a revitalização da área, este quadro está mudando. Foi a segurança que permitiu este estado crescer. Sei o que a paz representa", destacou.

Segundo o coronel Frederico Caldas a busca pela paz continua e o desafio de dar traquilidade aos moradores da região permanece. "Estamos buscando incidência zero de conflitos. Tenho 30 anos de casa e posso comparar como era antes das UPPs. Por isso, precisamos manter o processo de pacificação", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasFavelasMetrópoles globaisMortesPoliciaisRio de Janeiro

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP