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Confronto entre PCC e Comando Vermelho causou rebeliões

“Eles declararam guerra entre as facções. Estamos percebendo em nível nacional o rompimento desse acordo entre eles", diz secretário


	Prisão: cerca de 100 familiares de presos foram feitos reféns
 (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

Prisão: cerca de 100 familiares de presos foram feitos reféns (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2016 às 14h57.

O secretário de Justiça e Cidadania de Roraima, Uziel de Castro, disse hoje (17) que a rebelião que ocorreu na tarde de ontem (16) na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, foi uma determinação nacional da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo, de atacar os integrantes do Comando Vermelho, grupo criminoso do Rio de Janeiro.

“Eles declararam guerra entre as facções. Estamos percebendo em nível nacional o rompimento desse acordo entre eles", disse Castro, explicando que existem ramificações dos grupos em vários estados do país.

Segundo ele, também ocorreram rebeliões no Pará e em Rondônia, com a mesma motivação. De acordo com Castro esse movimento entre as facções está sendo observado nos presídios há cerca de uma semana.

Vinte e cinco presos morreram ontem na penitenciária de Boa Vista. O confronto entre as facções começou durante o horário de visitas, por volta das 16h. Cerca de 100 familiares de presos foram feitos reféns, mas liberadas por volta das 20h, após intervenção da Polícia Militar.

O secretário contou que os presos foram contidos e separados e que a unidade já voltou à rotina normal. Os corpos dos detentos mortos já estão no Instituto Médico Legal para a perícia.

Veja também:

 Rebelião em presídio de Roraima tem cerca de 25 mortes

Rebelião em presídio de Rondônia deixa 8 mortos


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