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Cabral é condenado pela oitava vez e pena chega a 198 anos

Nesta segunda-feira, o juiz Marcelo Bretas condenou o ex-governador do Rio a mais 14 anos e cinco meses de reclusão em regime fechado

Cabral: além do ex-governador, a ex-mulher dele Susana Neves Cabral e seu irmão Maurício Cabral também foram condenados (Pawel Kopczynski/Reuters)

Cabral: além do ex-governador, a ex-mulher dele Susana Neves Cabral e seu irmão Maurício Cabral também foram condenados (Pawel Kopczynski/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de dezembro de 2018 às 19h02.

Última atualização em 3 de dezembro de 2018 às 19h07.

Rio de Janeiro — O ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho (MDB) foi condenado nesta segunda-feira (3) a mais 14 anos e cinco meses de reclusão em regime fechado, na sua oitava condenação, somando 197 anos e 11 meses de pena.

A sentença foi proferida pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, no âmbito da Operação Lava Jato do Rio.

Desta vez, a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) envolve crime de lavagem de dinheiro por empresas, como a FW Engenharia, para dar aparência lícita ao pagamento de R$ 1,7 milhão em propina. Contra o ex-governador do Rio também há uma condenação em Curitiba, assinada pelo ex-juiz Sérgio Moro.

Além do ex-governador, a ex-mulher dele Susana Neves Cabral e seu irmão Maurício Cabral também foram condenados.

Susana terá de cumprir oito anos e quatro meses de prisão em regime fechado, e Maurício quatro anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto.

De acordo com a denúncia, os desvios envolveram pagamentos vultosos, realizados entre 2007 e 2014, a uma das empresas citadas, e incluíram obras expressivas, como a urbanização do Complexo de Manguinhos.

Uma das supostas empresas de fachada utilizada pelo esquema para lavar o dinheiro ilegal, a Araras Empreendimentos, é de propriedade de Susana Neves.

A reportagem ainda não conseguiu ouvir defensores dos citados.

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