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Condenação de Lula na Lava Jato chega ao tribunal de 2ª instância

O ex-presidente foi condenado em 1ª instância pelo juiz federal Sérgio Moro em 12 de julho, mas não teve pedido de prisão decretado

Lula: o petista foi condenado por um crime de corrupção passiva pelo recebimento de vantagem indevida do Grupo OAS (Leonardo Benassatto/Reuters)

Lula: o petista foi condenado por um crime de corrupção passiva pelo recebimento de vantagem indevida do Grupo OAS (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de agosto de 2017 às 13h11.

Última atualização em 23 de agosto de 2017 às 13h11.

A sentença que impôs nove anos e seis meses de prisão ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está nas mãos do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Nesta quarta-feira, 23, a condenação por corrupção e lavagem de dinheiro no caso triplex chegou à Corte de apelação. Lula foi condenado em 1ª instância pelo juiz federal Sérgio Moro em 12 de julho. Esta é a primeira do ex-presidente na Operação Lava Jato. Moro não decretou a prisão de Lula.

O petista foi acusado pelo Ministério Público Federal pelo suposto recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio do triplex no Guarujá (SP), no Solaris, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, de 2011 a 2016.

O ex-presidente foi condenado no caso triplex e absolvido "das imputações de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o armazenamento do acervo presidencial, por falta de prova suficiente da materialidade".

Lula foi condenado por um crime de corrupção passiva pelo recebimento de vantagem indevida do Grupo OAS em decorrência do contrato do Consórcio CONEST/RNEST com a Petrobras e por um crime de lavagem de dinheiro, "envolvendo a ocultação e dissimulação da titularidade do apartamento 164-A, triplex, e do beneficiário das reformas realizadas".

Defesa

Quando ocorreu a decisão em 1ª instância, os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgaram nota na qual afirmam que o julgamento que resultou na condenação do petista foi "tendencioso" e "politicamente motivado".

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