Vacinação em SP: confira passo a passo para receber a primeira dose (SeongJoon Cho/Bloomberg)
O governo de São Paulo anunciou neste domingo, 13, a antecipação em 30 dias no calendário de vacinação contra a covid-19 no estado. Com a mudança, toda a população com mais de 18 anos deve estar imunizada até o dia 15 de setembro.
A cidade de São Paulo já iniciou a imunização de idosos acima de 60 anos, povo indígenas, profissionais da saúde, gestantes e puérperas, metroviários, portuários e motoristas e cobradores de ônibus e também de toda a população adulta com comorbidades (doenças crônicas) e deficiências permanentes. Na fase atual, estão sendo imunizadas pessoas a partir de 18 anos, com comorbidades e pessoas acima de 55 anos - com comorbidades ou não.
Na última semana, o estado também passou a vacinar profissionais da educação acima de 18 anos. Seguindo o novo calendário, a partir da próxima quarta-feira, 16 de junho, serão imunizadas as pessoas de 50 a 59 anos, sem comorbidades.
O Ministério da Saúde orienta que as pessoas estejam pré-cadastradas no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ou em unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). No estado de São Paulo, qualquer pessoa que integre o público previsto na campanha pode realizar o pré-cadastramento para a vacinação contra a Covid-19 no site Vacina Já, que pede nome completo, CPF, endereço completo, telefone e data de nascimento.
De acordo com o governo, a ferramenta agiliza o atendimento e economiza 90% no tempo de atendimento para imunização, evitando aglomeração nos locais. No entanto, o processo não é obrigatório, e as pessoas podem ir diretamente a uma unidade de saúde para receber as doses da vacina.
No caso da população acima de 55 anos, é preciso apresentar um documento de identificação com foto e comprovante de residência da cidade de São Paulo.
Para os profissionais da educação das redes estadual, municipais, particulares e federal, é obrigatório o cadastro no site Vacina Já. O cadastro irá gerar um QRCode que deve ser apresentado no dia da imunização, junto com documento de identificação e comprovante de residência e documento que comprove vínculo empregatício na cidade de São Paulo.
Para a população que se enquadra no grupo de pessoas com comorbidades, doenças crônicas que podem agravar a evolução da covid-19, é preciso a apresentação de alguns documentos que comprovem a condição médica, além do comprovante de residência e documento de identificação. A mesma regra se aplica às pessoas com deficiência permanente, que também podem levar o cartão de gratuidade no transporte público ou documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas no atendimento de pessoas com deficiência.
Na lista de comprovações de comorbidades estão exames, relatórios médicos, receitas, prescrições médicas, diagnósticos ou documentos semelhantes que comprovem que o cidadão possui uma das doenças previstas no Programa Nacional de Imunizações (SIPNI). Veja a lista abaixo.
Em São Paulo, gestantes e puérperas acima dos 18 anos também podem ser imunizadas. Para isso, é preciso um documento de identificação pessoal com foto, além de uma autorização médica escrita de um médico registrado, como o obstetra. Já no caso das puérperas, é preciso apresentar a certidão de nascimento da criança.
Já para os grupos de trabalhadores que podem tomar a vacina, como metroviários, trabalhadores do transporte público, aeroviários e profissionais da saúde, é obrigatório a apresentação de um documento de identificação com foto, comprovante de vínculo empregatício e comprovante de residência.
Adultos sem comorbidades, de 50 a 59 anos: 16 a 22 de junho (3 milhões)
Adultos de 43 a 49 anos: 23 a 29 de junho
Adultos de 40 a 42 anos: 30 de junho a 14 de julho
Adultos de 35 a 39 anos: 15 a 29 de julho
Adultos de 30 a 34 anos: 20 de julho a 15 de agosto
Adultos de 25 a 29 anos: 16 a 31 de agosto
Adultos de 18 a 24 anos: 1º a 15 de setembro
A plataforma Vacinômetro, que permite acompanhar o número de vacinados no Estado, mostra que foram aplicadas 18.785.749 doses de vacina desde o início da campanha, das quais 13.026.324 foram a primeira dose e 5.759.425, a segunda.
No Estado, de acordo com dados divulgados neste sábado, 12, foram contabilizados 3.449.577 casos da doença e 117.887 óbitos desde o início da pandemia.
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