São Paulo – Dados divulgados recentemente pelo IBGE mostram que os brasileiros não cuidam tão bem assim de seus filhos – pelo menos no que se refere à alimentação. Três em cada dez bebês de até dois anos consomem refrigerantes ou sucos industrializados e pelo menos 60% deles comem biscoitos ou bolos. Tomar conta dos hábitos alimentares, no entanto, não é a única obrigação dos pais para garantir o crescimento saudável de seus rebentos. Navegue pelas fotos acima e veja outros aspectos do cuidado dos brasileiros com suas crianças. Os números foram retirados da Pesquisa Nacional em Saúde, divulgada no último mês pelo IBGE, e de dados do Ministério da Saúde compilados pela ONG Criança Segura.
2. Refrigerante e biscoito nos lancheszoom_out_map
2/7(John Moore/Getty Images)
Mais de 30% das crianças com menos de dois anos tomam refrigerante ou suco artificial e quase 61% delas comem biscoito, bolacha ou bolo. O consumo de tais alimentos - que, em geral, são ricos em açúcares e contraindicados para bebês nessa faixa etária - varia de região para região. As maiores proporções são encontradas em regiões mais ricas como Sul e Sudeste.
Crianças com menos de dois anos que tomam refrigerante ou suco industrializado (em %)
Norte
51,9
Nordeste
58,8
Sul
60,4
Sudeste
64,3
Centro-Oeste
65,3
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Crianças com menos de dois anos que comem biscoito, bolacha ou bolo (em %)
Norte
51,9
Nordeste
58,8
Sul
60,4
Sudeste
64,3
Centro-Oeste
65,3
3. Apenas metade dos bebês entre nove e doze meses continua sendo amamentadazoom_out_map
3/7(GettyImages)
Os números do IBGE mostram, também, que pouco mais de 50% das crianças entre nove e doze meses são amamentadas de forma complementar. A recomendação do Ministério da Saúde é que, após os seis meses de idade, as crianças recebam alimentos como sopas ou papinhas, mas que continuem recebendo leite materno até os dois anos de idade.
4. O Sul é a região com a maior proporção de crianças vacinadaszoom_out_map
4/7(Maurilio Cheli/Divulgação)
Quase 76% das crianças com um ano de idade tomaram pelo menos três doses da vacina teatravalente – que evita doenças como difteria, tétano, coqueluche e meningite. Os dados do IBGE mostram, ainda, que a região em que mais crianças são imunizadas é o Sul. Lá, quase 86% dos bebês já receberam três doses da vacina. No Norte e no Sudeste, apenas sete em cada dez crianças tomaram as mesmas doses.
5. Quase metade das internações de crianças por acidente é causada por quedaszoom_out_map
5/7(Thinkstock)
Um levantamento da ONG Criança Segura, feito com base em dados do Ministério da Saúde, mostra que a maior causa das internações de crianças por acidentes é a queda. Em 2014, 47% das internações foram ocasionadas por esse motivo.O segundo motivo mais comum é a queimadura (16%), seguido por mordidas de animais (12%). No ano passado, os acidentes foram responsáveis por pouco mais de 120 mil internações de crianças de até 14 anos.
6. Acidentes no trânsito são a principal causa de morte de crianças acima de 1 anozoom_out_map
6/7(Fernando Camino/Cover/Getty Images)
Os acidentes que mais causam mortes de crianças no Brasil são os relacionados ao trânsito – como colisões e atropelamentos. Em 2013, das 4580 mortes registradas de jovens de até 14 anos, 38% foram no trânsito. Apesar de alta, a quantidade de mortes tem caído. De 2012 para 2013, foi registrada uma redução de 2,24% na mortalidade por acidentes. Os dados são do Ministério da Saúde e organizados pela Ong Criança Segura.
7. Veja agora como a vida das crianças mudou nos últimos anoszoom_out_map
Em entrevista à EXAME, Pierpaolo Cruz Bottini afirma que fatos isolados, como a suposta trama para assassinar Lula, Alckmin e Moraes, pode não ser considerada crime se analisada de forma isolada