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Como ficaria o placar do impeachment se votação fosse hoje

Resultado do processo de impeachment contra Dilma Rousseff está nas mãos de 138 deputados que não relataram intenção de voto para o Datafolha

Manifestantes seguram bandeira com palavra impeachment no Rio de Janeiro - 13/12/2015 (Reuters)

Manifestantes seguram bandeira com palavra impeachment no Rio de Janeiro - 13/12/2015 (Reuters)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 21 de dezembro de 2015 às 13h17.

São Paulo – Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira revela que 42% dos deputados federais são favoráveis à instalação do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

No lado oposto, 31% dos parlamentares se posicionaram contra o impeachment. Outros 138 deputados (o equivalente a 27% do total de cadeiras na Câmara) optaram por não responder à pergunta.

Para que o processo siga para o Senado Federal, onde o impedimento do mandato será votado, é necessária a aprovação de 66,8% dos deputados – ou o equivalente a 342 de 512 parlamentares.

Isso significa que faltam 127 votos para um placar do impeachment desfavorável ao governo de Dilma Rousseff. Para o governo, em contrapartida, restam apenas 12 votos para afastar o fantasma do fim do mandato antes de 2018. 

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Segundo o levantamento, 26% dos deputados da base aliada declararam que pretendem votar pela continuidade da ação contra a presidente. No PMDB, 33% admitiram votar contra o governo.

Na prática, qualquer cidadão pode entrar com uma denúncia contra a presidente por crimes de responsabilidade, mas cabe ao presidente da Câmara dos Deputados julgá-la procedente e abrir uma comissão especial para analisar o pedido.

Para que o processo de impeachment seja aberto, dois terços dos deputados devem votar a favor da sua instalação. O Senado então deve decidir, na mesma proporção, se o mandato pode ser interrompido ou não. 

Na última quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu o novo rito que pautará o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

 Ficou decidido que a Comissão Especial da Câmara só pode ser formada por indicados por líderes de partidos, inviabilizando quaisquer chapas avulsas, e que a votação para escolha destes representantes deve ser sempre aberta. A votação secreta que elegeu a chapa de oposição, portanto estaria inviabilizada. Entenda como fica o processo agora

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