Debate: Ataque a Bolsonaro pode fazer com que o tom hostil que vinha norteando a campanha seja deixado de lado (RedeTV!/Divulgação)
Luiza Calegari
Publicado em 9 de setembro de 2018 às 08h00.
Última atualização em 9 de abril de 2019 às 19h35.
São Paulo — O terceiro debate presidencial será realizado neste domingo (9), a partir das 18h, em uma parceria entre a TV Gazeta, o Estadão, a Jovem Pan e o Twitter.
Estarão presentes sete candidatos já confirmados nesta eleição e cujos partidos alcançaram a cota mínima de cinco parlamentares para justificar a participação obrigatória: Geraldo Alckmin (PSDB); Ciro Gomes (PDT); Marina Silva (Rede); Cabo Daciolo (Patriota); Henrique Meirelles (PMDB); Guilherme Boulos (PSOL) e Alvaro Dias (Podemos).
Internado no Hospital Albert Einstein, em recuperação do ataque a faca que sofreu na quinta-feira (6), o candidato Jair Bolsonaro (PSL) não vai participar do debate.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda é o candidato do PT, mas não pode participar do debate porque está preso na Polícia Federal em Curitiba (PR) desde abril. Seu vice, Fernando Haddad, ainda não é candidato, e, portanto, não participará desse debate.
Os políticos vão fazer perguntas entre si e também responder a alguns questionamentos dos internautas. O debate será transmitido ao vivo no Twitter do jornal e na TV Gazeta.
Este é o terceiro debate oficial entre os candidatos à presidência, já que o da rádio Jovem Pan, que estava marcado para o dia 27 de agosto, foi cancelado depois que Jair Bolsonaro afirmou que não participaria do evento.
No primeiro debate, os oito candidatos estavam presentes e evitaram confrontos.
Ninguém atacou diretamente o líder das pesquisas de intenção de votos, Jair Bolsonaro. Os outros competidores preferiram provocar Geraldo Alckmin, que tem a maior coligação e, portanto, o maior tempo de TV no horário eleitoral gratuito.
No segundo debate, da RedeTV!, Marina Silva partiu para cima de Bolsonaro e o atacou por declarações sobre a desigualdade salarial entre mulheres e sua defesa do armamento da população.