Brasil

Como a violência muda a rotina dos brasileiros

Segundo dados do CNI, 44% dos brasileiros que moram em grandes cidades foram vítimas de assaltos, furtos ou agressões nos últimos 12 meses

 (Stock.Xchange/Reprodução)

(Stock.Xchange/Reprodução)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 15 de junho de 2017 às 06h00.

Última atualização em 15 de junho de 2017 às 06h00.

São Paulo – Você já mudou algum hábito da sua rotina em função da violência nas cidades? Um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a insegurança faz o brasileiro evitar algumas práticas do dia a dia, como sair à noite, andar por alguns bairros e até mudar o modo de se vestir.

As alterações nos costumes, segundo dados do CNI, devem-se ao fato de que 44% das pessoas que moram em cidades grandes - com mais de 500 mil habitantes - já foram vítimas de assaltos, furtos ou agressões nos últimos 12 meses. Em relação aos municípios pequenos – com menos de 50 mil habitantes -, essa taxa é de 28%.

De acordo com o estudo, que ouviu 2.002 pessoas de 141 municípios entre os dias 1 e 4 de dezembro de 2016, a exposição a situações de insegurança, como uso de drogas na rua, alguém sendo agredido ou sofrendo assédio sexual, também colabora para a mudança de estilo de vida.

Segundo a sondagem, aumentar o cuidado ao sair e entrar de casa é a principal alteração na rotina por causa da violência. Evitar andar com dinheiro e sair à noite aparecem em segundo e em terceiro lugar, respectivamente.

Veja, no gráfico, as principais mudanças de hábito dos brasileiros por causa da violência, por porte do município.

- (Raphaela Sereno/Site Exame)

 

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaDrogasSegurança públicaViolência política

Mais de Brasil

Acidente com ônibus escolar deixa 17 mortos em Alagoas

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP