Agência de notícias
Publicado em 24 de abril de 2025 às 20h58.
Além dos presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF), a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o funeral do Papa Francisco, no Vaticano, terá a presença de outros dez parlamentares e quatro ministros.
Os convites foram uma iniciativa de Lula. Do Senado, irão, além do presidente Davi Alcolumbre (União-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Leila Barros (PDT-DF) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).
Da Câmara, estarão no grupo o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB), Luis Tibé (Avante-MG), Odair Cunha (PT-MG), Padre João (PT-MG), Reimont (PT-RJ), Luiz Gastão (PSD-CE), Dagoberto Nogueira (PSDB-MS) e Professora Goreth (PDT-AP).
Vão ainda acompanhar Lula os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Ricardo Lewandowski (Justiça), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos). O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, também fará parte da comitiva, além da primeira-dama Janja da Silva.
Em 2005, durante seu primeiro mandato como presidente, Lula e a então primeira-dama, Marisa Letícia, compareceram ao funeral do Papa João Paulo II, que liderou a Igreja Católica por 26 anos. À época, fizeram parte da comitiva de Lula os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), e José Sarney (1985-1990). O ex-presidente Itamar Franco (1992-1994) era embaixador na Itália e se juntou ao grupo.
As cerimônias de despedida de Francisco começam no sábado. Francisco morreu na segunda-feira aos 88 anos em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) e de uma insuficiência cardíaca.
Na segunda-feira, Lula lamentou a morte do Pontífice e decretou luto oficial de sete dias no Brasil. Em nota, o presidente disse que "a humanidade perde hoje uma voz de respeito e acolhimento ao próximo".
Lula relembrou ainda encontros com Francisco. Ele esteve com o pontífice em junho de 2023, durante uma viagem do brasileiro à Itália, e no ano passado, durante a cúpula do G7 (grupo que reúne as maiores economias do mundo), também realizada na Itália.
Antes do terceiro mandato de Lula, ele e Francisco já haviam se reunido pessoalmente em 2020, no primeiro compromisso internacional de Lula após deixar a prisão. "Nas vezes em que eu e Janja fomos abençoados com a oportunidade de encontrar o Papa Francisco e sermos recebidos por ele com muito carinho, pudemos compartilhar nossos ideais de paz, igualdade e justiça. Ideais de que o mundo sempre precisou. E sempre precisará", diz a nota de Lula.