Brasil

Comitê Rio-2016 cancela 2.500 bilhetes por cambismo

Revender ingressos pelas redes sociais sem cobrança de ágio não chega a ser uma prática ilegal, mas pode trazer dissabores para quem for comprar


	Ingressos: Rio-2016 esclarece que a revenda de ingressos fora do portal oficial da Olimpíada configura quebra de acordo
 (Ricardo Moraes / Reuters)

Ingressos: Rio-2016 esclarece que a revenda de ingressos fora do portal oficial da Olimpíada configura quebra de acordo (Ricardo Moraes / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2016 às 09h20.

Rio - Revender ingressos pelas redes sociais sem cobrança de ágio não chega a ser uma prática ilegal, mas pode trazer dissabores para quem for comprar.

O Comitê Rio-2016 alerta que mais de 2.500 bilhetes já foram cancelados devido à prática de cambismo. O problema é que o comprador corre o risco de só descobrir isso quando chegar à arena olímpica e for barrado no controle de acesso.

O Rio-2016 esclarece que a revenda de ingressos fora do portal oficial da Olimpíada configura quebra de acordo. "Se ele estiver vendendo no valor de face, seria uma prática legal, porque ele não está cometendo o crime de cambismo. Porém, ele está quebrando as regras dos termos e condições de compra de ingresso. Ele não pode fazer esse tipo de anúncio", explicou Donovan Ferreti, diretor de Ingressos do comitê.

O maior problema, contudo, é outro. "Há anúncios não só em Facebook, mas em sites como o Viagogo e Ticketbis (especializados em revenda de entradas), em que o ingresso já está cancelado", comentou Ferreti.

Isso acontece porque, sempre que o Rio-2016 identifica alguma irregularidade no uso dos ingressos, ele consegue cancelá-lo. Para isso, basta anular o código de barras do bilhete - cada um deles tem uma numeração única e permite um único acesso.

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