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Comitê Popular da Copa critica criminalização de protestos

Desde o dia 12 de junho os comitês populares da Copa, em conjunto com a Frente Resistência Urbana, lançaram a jornada de lutas "Copa Pra Quem?"


	Manifestantes em frente ao Estádio Nacional de Brasília antes da abertura da Copa das Confederações: o Comitê Popular da Copa-DF diz que o governo do Distrito Federal iniciou uma campanha de difamação contra o grupo Brasil e Desenvolvimento.
 (Marcello Casal Jr./ABr)

Manifestantes em frente ao Estádio Nacional de Brasília antes da abertura da Copa das Confederações: o Comitê Popular da Copa-DF diz que o governo do Distrito Federal iniciou uma campanha de difamação contra o grupo Brasil e Desenvolvimento. (Marcello Casal Jr./ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 14h34.

Brasília - O Comitê Popular da Copa-DF divulgou nota de repúdio à tentativa de criminalizar participantes de manifestações que vem ocorrendo pelo país, especialmente ao grupo Brasil e Desenvolvimento, que atua no Distrito Federal (DF).

Desde o dia 12 de junho os comitês populares da Copa, em conjunto com a Frente Resistência Urbana, lançaram a jornada de lutas Copa Pra Quem? e fizeram manifestação na sexta-feira (14), em Brasília, bloqueando faixas do Eixo Monumental, próximo ao Estádio Nacional Mané Garrincha, com queima de pneus. Os demais grupos que participam do comitê também estiveram presentes no ato de forma autônoma, entre eles, o coletivo Brasil e Desenvolvimento.

O Comitê Popular da Copa-DF diz que o governo do Distrito Federal iniciou uma campanha de difamação contra o grupo Brasil e Desenvolvimento e alguns de seus integrantes tiveram os nomes divulgados como participantes da organização da manifestação de sexta (14). O grupo Brasil e Desenvolvimento lamentou, em nota, a exposição excessiva de alguns militantes do grupo político.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal divulgou nota negando que as pessoas que tiveram os nomes citados tenham qualquer relação com as manifestações ocorridas na sexta.

“Investigações em curso conduzidas pela Polícia Civil do DF apontam a participação do ex-servidor da Secretaria de Relações Institucionais Gabriel Santos Elias nas manifestações da última sexta-feira. Sobre os outros líderes identificados do movimento Brasil e Desenvolvimento, do qual Gabriel Santos Elias faz parte, não constam evidências de que tenham tomado parte do ato”, diz a nota assinada pelo secretário de Segurança Pública do DF, Sando Avelar.

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