Brasil

Comitê do setor elétrico reduz risco de déficit de energia

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico reduziu para 3,7% o risco de déficit de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste este ano


	Energia elétrica: o risco para a região Nordeste também caiu
 (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

Energia elétrica: o risco para a região Nordeste também caiu (Marcelo Casal Jr/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 19h13.

Brasília - O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) reduziu nesta quarta-feira para 3,7 por cento o risco de déficit de energia nas regiões Sudeste e Centro-Oeste este ano, ante estimativa de 4,9 por cento calculada em abril. O risco para a região Nordeste também caiu, de 1,2 por cento para zero agora.

Ambos os índices estão abaixo do patamar de 5 por cento tido como tolerável para a operação segura do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Entre os motivos para a melhora na situação do abastecimento de energia está a própria queda do consumo.

Segundo a nota do CMSE divulgada nesta quarta-feira, a previsão de carga para o ano é de 65.179 megawatts (MW) médios, estimativa 2,8 por cento inferior à divulgada pelo CMSE na reunião do mês passado.

Além disso, houve aumento da oferta. Segundo o CMSE, desde o início do ano entraram em operação 2.144 MW novos, dentro do total de 6.410 MW que devem ser agregados ao sistema em 2015.

A reunião desta quarta-feira do CMSE contou com a presença do futuro secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata, ex-presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

A nomeação de Barata para o cargo deve ser publicada na edição de quinta-feira do Diário Oficial da União, segundo uma fonte do governo.

*Texto atualizado às 19h13

Acompanhe tudo sobre:Centro-OesteEnergiaEnergia elétricaRegião NordesteServiçosSudeste

Mais de Brasil

Dino determina que Prefeitura de SP cobre serviço funerário com valores de antes da privatização

Incêndio atinge trem da Linha 9-Esmeralda neste domingo; veja vídeo

Ações isoladas ganham gravidade em contexto de plano de golpe, afirma professor da USP

Governos preparam contratos de PPPs para enfrentar eventos climáticos extremos