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Comissão vai investigar ações de vandalismo no Rio

Grupo terá o poder de avocar todas as investigações sobre os atos de vandalismo ocorridos nas últimas manifestações

Zona sul do Rio amanhece com sinais de vandalismo após protesto em frente ao prédio do governador Sérgio Cabral: lojas, ponto de ônibus e agências bancárias foram danificadas (Tânia Rêgo/ABr)

Zona sul do Rio amanhece com sinais de vandalismo após protesto em frente ao prédio do governador Sérgio Cabral: lojas, ponto de ônibus e agências bancárias foram danificadas (Tânia Rêgo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 23h30.

Rio de Janeiro - Uma comissão especial, integrada por membros do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP) e das polícias Civil e Militar, vai investigar a atuação de grupos de vândalos durante as manifestações. O anúncio da criação da comissão foi feito, esta noite, na sede do MP, após reunião do procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, com representantes do governo do estado e da cúpula da Secretaria de Segurança Pública.

O grupo terá o poder de avocar todas as investigações sobre os atos de vandalismo ocorridos nas últimas manifestações. Ontem (17) e madrugada de hoje (18), um grupo de baderneiros aproveitou uma manifestação pacífica contra o governador Sérgio Cabral, para cometer ações de vandalismo contra lojas comerciais, agências bancárias, bancas de jornais, nos bairros do Leblon e de Ipanema. Eles também saquearam o comércio, destruíram caixas coletoras de lixo e atearam fogo a cones de sinalização e nos materiais retirados das lojas saqueadas.

O decreto criando a comissão será preparado amanhã (19), segundo o secretário da Casa Civil do governo fluminense, Regis Fichtner. Participaram também do encontro, o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, a chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, e o comandante da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro Costa Filho.

De acordo com o procurador-geral de Justiça, Marfan Vieira, os promotores acompanharão o trabalho investigatório, apontando as diligências que julgarem necessárias, para posterior ingresso das ações penais que responsabilizarão em juízo os envolvidos em atos criminosos.

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