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Comissão votará destaques da Previdência na próxima terça

Presidente da comissão, deputado Carlos Marun afirmou a jornalistas que a ideia é concluir os trabalhos na comissão em uma única sessão

Carlos Marun: presidente da comissão afirmou que faltam ser votados cerca de 11 destaques da reforma (Ueslei Marcelino/Reuters)

Carlos Marun: presidente da comissão afirmou que faltam ser votados cerca de 11 destaques da reforma (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 4 de maio de 2017 às 11h37.

Última atualização em 4 de maio de 2017 às 11h51.

Brasília - O presidente da comissão especial da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, Carlos Marun (PMDB-MS), afirmou que o colegiado retomará a votação dos destaques ao projeto na próxima terça-feira, às 9h30.

Marun afirmou a jornalistas nesta quinta-feira que a ideia é concluir os trabalhos na comissão em uma única sessão, e que faltam ser votados cerca de 11 destaques.

Segundo o deputado, a expectativa é que apenas um destaque seja aprovado, referente à concentração do julgamento de matérias previdenciárias na Justiça Federal. Os demais devem ser rejeitados, acrescentou.

Na noite passada, a comissão aprovou o texto-base da reforma da Previdência, considerada pelo governo como essencial para colocar as contas públicas em ordem.

A sessão, contudo, foi interrompida pela invasão de agentes penitenciários, causando tumulto e a entrada da tropa de choque da Polícia Legislativa.

A confusão ocorreu após os parlamentares concordarem em retirar de votação um destaque que incluía de novo os agentes penitenciários na categoria com idade menor para aposentadoria.

Após avaliar a investida dos agentes como uma "ilegalidade" e uma conduta "completamente inaceitável", Marun afirmou ver caminho para que seja concedido acesso especial à aposentadoria para a categoria no plenário. "Mas na marra não vai", ressaltou ele.

Após a votação dos destaques no colegiado na semana que vem, o projeto seguirá para o plenário da Casa. Questionado sobre uma data para a votação --na qual o governo precisará do apoio de 308 parlamentares, número que ainda não tem assegurado--, Marun afirmou que a decisão ficará a cargo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), após debate com as lideranças dos partidos.

"Vai ser colocada em votação no momento em que tivermos a confiança que essa reforma será aprovada", disse.

 

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