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Comissão de Segurança do Senado realiza audiência secreta para discutir incidente em Mossoró

A reunião ocorre a portas fechadas

Apenas os senadores e um assessor de cada um dos parlamentares ou dos convidados estão autorizados a participar do evento (Secretaria Nacional de Políticas Penais/Divulgação)

Apenas os senadores e um assessor de cada um dos parlamentares ou dos convidados estão autorizados a participar do evento (Secretaria Nacional de Políticas Penais/Divulgação)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 27 de fevereiro de 2024 às 12h38.

A Comissão de Segurança Pública do Senado realiza nesta terça-feira, 27, uma audiência pública para discutir a fuga de presos ligados ao Comando Vermelho (CV) do presídio federal de Mossoró (RN) no dia 14 deste mês. A reunião ocorre a portas fechadas.

Apenas os senadores e um assessor de cada um dos parlamentares ou dos convidados estão autorizados a participar do evento. Segundo o autor do requerimento, Sérgio Moro (União-PR), a sessão é fechada para não serem divulgadas informações sensíveis sobre o caso. "Ninguém quer passar mapa para bandido", disse.

Foram convidados André de Albuquerque Garcia, secretário nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, Marcelo Stona, diretor do Sistema Penitenciário Federal, e Sandro Abel Sousa Barradas, diretor de Inteligência Penitenciária, da mesma secretaria. Apenas o secretário confirmou presença.

Segundo Moro, a reunião é para os senadores fazerem sugestões e perguntarem sobre quais serão as providências tomadas para que o incidente não se repita e quais foram os erros no caso.

"A Comissão de Segurança Pública do Senado não pode ficar alheia ao debate sobre os presídios federais, especialmente sobre soluções para o seu aprimoramento", justificou Moro. "Como primeiro passo, deve ouvir os gestores do sistema federal sobre o ocorrido e sobre as soluções propostas pelo Executivo, e debater como pode contribuir."

Como mostrou o Estadão, o governo federal contratou uma empresa em nome de um "laranja" para fazer obras de manutenção dentro da penitenciária de Mossoró e identificou que Carlos Tabanez, dono de um dos principais clubes de tiro de Brasília, indicou pessoas para o quadro de funcionários da mesma empresa.

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