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Comissão de Ética da Presidência pede esclarecimentos a Pedro Parente

Comissão pede explicações sobre reportagens na imprensa que relatam supostas irregularidades no empréstimo feito pela Petrobras ao Banco JP Morgan

Pedro Parente: pedido de informação não significa que será aberto um processo para investigar a empresa ou seu ex-presidente (Bruno Kelly/Reuters)

Pedro Parente: pedido de informação não significa que será aberto um processo para investigar a empresa ou seu ex-presidente (Bruno Kelly/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de junho de 2018 às 19h02.

Última atualização em 12 de junho de 2018 às 19h31.

A Comissão de Ética Pública da Presidência enviou um oficio à Petrobras e ao ex -presidente da empresa, Pedro Parente, pedindo explicações sobre reportagens na imprensa que relatam supostas irregularidades no empréstimo feito pela Petrobras ao Banco JP Morgan.

De acordo com as reportagens, Parente seria supostamente sócio deste banco. A Comissão também solicitou esclarecimentos sobre esse fato.

O pedido de informação não significa que será aberto um processo para investigar a empresa ou Parente. A abertura ou o arquivamento do processo depende das respostas apresentadas, que serão analisadas pelos conselheiros. O prazo para apresentar esclarecimentos é de 10 dias corridos.

Em outro processo, a comissão decidiu aplicar uma censura ética ao ex-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) Laerte Rimoli. A sanção se refere a uma mensagem publicada em redes sociais, com alusões à palestra comemorativa do Dia da Consciência Negra, proferida pela atriz Taís Araújo.

Três membros do colegiado consideraram o conteúdo da postagem discriminatório e afrontoso ao Código de Conduta da Alta Administração Federal. Já outros dois conselheiros avaliaram que a manifestação era humorística, ainda que de mau gosto, mas não caracterizadora de violação ética.

Na época, Rimoli se desculpou com a atriz Taís Araújo e sua família por ter compartilhado post inadequado em sua timeline. Não cabe pedido de revisão ou recurso da decisão.

Ouvido, o ex-presidente da EBC disse que respeita a decisão do colegiado, mas que a considera exagerada. Informou também que estuda com advogados as medidas cabíveis.

No mês passado, um outro processo contra Rímoli, que analisava suposta restrição de cobertura ao assassinato de Marielle Franco, foi arquivado por decisão unânime do colegiado.

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